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Automedicação possui riscos fatais

Aumento da dosagem por conta própria pode provocar efeitos colaterais

Recorrer à automedicação nunca é recomendável, muito menos utilizar remédios sem orientação médica em todas as ocasiões pode ser um erro fatal. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 29% dos óbitos no país ocorrem devido à intoxicação medicamentosa.

Já um estudo realizado em 12 capitais brasileiras, pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), mostra que, em São Paulo, 83% dos entrevistados costumam se automedicar. Já em Salvador, onde o índice é o mais alto do país, 96,2% praticam a automedicação.

Levar em consideração apenas a opinião de pessoas próximas ou consultas na internet é um erro. O problema da pesquisa pela internet é que vários aspectos dos casos não são analisados, assim como as características clínicas individuais não são levados em consideração.

Um dos fatores que colaboram para a perpetuação da automedicação é o receio das pessoas em perderem tempo com uma consulta no consultório médico ou no pronto-socorro. A situação fica ainda mais grave quando o paciente decide aumentar o consumo do remédio sozinho.

De acordo com o mesmo estudo realizado pelo (ICTQ), 32% dos entrevistados admitem aumentar a dose por conta própria. Os leigos acreditam que se aumentarem a dosagem dos medicamentos terão melhora na eficácia e redução do tempo de uso. Porém, esquecem que a dosagem ideal é obtida através de vários estudos e que o aumento do consumo também provoca o crescimento da toxicidade e dos efeitos colaterais da medicação.