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Jovem carioca atua como jornalista voluntário

Na Rio 2016, jovem atua como jornalista voluntário para contar histórias da capital carioca para o mundo

História do jovem carioca Guilherme de Moura, 17 anos, que está atuando como jornalista voluntário na cobertura dos Jogos Olímpicos. Mora no bairro Oswaldo Cruz, zona norte do Rio de Janeiro, próximo a Deodoro, com a mãe, o padrasto e a irmã.

“É um grande prazer contar ao mundo, como um carioca, sobre as Olimpíadas do Rio e as histórias de superação de tantos atletas que competem nos Jogos e de jovens da cidade”, declara Guilherme. “Jornalismo, especialmente esportivo, é a carreira que desejo seguir, já que sou fascinado por esportes”.

Uma de suas matérias retrata “A Polêmica em torno do Rio 2016”. Ele foi às ruas para conversar com os cariocas acerca dos prós e contras, dos benefícios e malefícios do evento esportivo para dia a dia da cidade (https://jovemjornalista.wordpress.com/2016/08/15/a-polemica-em-torno-do-rio-2016/). Escreveu também a história da ex-ginasta Ana Beatriz Lisboa, de 17 anos, moradora de Vila Isabel e estudante da FAETEC, que participou da cerimônia abertura das Olimpíadas 2016(https://jovemjornalista.wordpress.com/2016/08/02/a-ginasta-carioca-da-cerimonia-de-abertura-para-rio-2016/); e do canoísta de slalom Pedro da Silva, o Pepê(https://jovemjornalista.wordpress.com/2016/08/12/torcida-brasileira-para-pedro-da-silva-o-pepe-no-canoagem-slalom/).

— A proposta do trabalho é aproveitar a visibilidade que a capital carioca está tendo neste mês para “contar” histórias sobre a juventude local e o que gostariam que o mundo soubesse sobre seus bairros. Além disso, procura identificar iniciativas inovadoras que podem contribuir para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

— Guilherme foi selecionado pela sua participação no Programa Jovens Urbanos, criado pela Fundação Itaú Social com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária – Cenpec, que promove processos de formação ampliada, geração de oportunidades e inserção produtiva a jovens que vivem em periferias urbanas. Em seu segundo ano consecutivo na cidade do Rio de Janeiro, o programa está sendo executado nos bairros de Deodoro, Vila Kennedy e Realengo.

— O jovem cursa o terceiro ano do curso técnico de marketing (ensino médio) na Faetec Adolpho Bloch e sua própria história é inspiradora. Desde criança interessado por línguas, já é fluente em inglês, tem bons conhecimentos em espanhol e faz aula de francês. Aproveitando essa aptidão, desenvolveu dentro do programa Jovens Urbanos, um projeto de consultoria em línguas e desenvolvimento profissional (coach) para jovens.

— Quer estudar letras ou jornalismo na universidade e, através das oficinas de experimentação do Jovens Urbanos, está reunindo elementos para ajuda-lo na escolha.

Programa Jovens Urbanos:

A proposta do Jovens Urbanos para superar as situações de vulnerabilidade é a educação integral. O programa investe na ampliação de repertório dos jovens e no aperfeiçoamento de capacidades que ampliam sua autonomia para construção da própria história, bem como no fortalecimento das políticas públicas, das instituições e das redes locais. Tem o objetivo de aprimorar as condições de desenvolvimento dos jovens, promover a circulação pelos espaços urbanos, o contato com diversas tecnologias e linguagens, o desenvolvimento do portfólio individual, desenvolvimento de projetos de intervenção comunitária, contatos com o mundo profissional e cursos técnicos. Com essas proposições, o programa acredita que o jovem tem condições de desenvolver seu projeto de vida, compreendendo o sentido da formação escolar e delineando seu desenvolvimento pessoal e profissional. Idealizado pela Fundação Itaú Social, é realizado em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds) e coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Projeto Jovem Jornalista

O Projeto Jovem Jornalista tem como objetivo aproveitar a visibilidade do Rio de Janeiro no momento de Olimpíadas. A expectativa é de que a cidade viva um momento único, de grande visibilidade na imprensa internacional. Mas quais são as histórias da capital fluminense que os jovens moradores da cidade gostariam de contar para o mundo? Para dar voz à juventude carioca, uma parceria entre o CIEDS e o Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+) – do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – selecionou dez alunos do ensino médio da rede pública do Rio para trabalhar como jornalistas voluntários durante as competições esportivas.

Por um período de dois meses, os jovens têm a oportunidade de aprender sobre a prática jornalística com a jornalista colombiana/estadunidense Daniela Guzmán, da Universidade de Columbia, em Nova York. A repórter internacional já trabalhou nos jornais New York Times e Miami Herald, dos Estados Unidos, e atualmente participa do programa de intercâmbio do Centro RIO+, o Global South Internship Programme (GSIP), no Rio de Janeiro. Guzmán acompanha a produção das matérias e dá suporte aos alunos cariocas. No total, serão 20 horas semanais de atividades de formação e produção de conteúdo no período de 18 de julho a 18 de setembro.