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Governo lança campanha para reduzir número de crianças em abrigos

Por meio do serviço de acolhimento em Família Acolhedora, famílias cadastradas recebem, em suas residências, crianças afastadas do convívio familiar

Ao todo, 2.341 famílias brasileiras estão aptas a realizar esse acolhimento.

Até 2018, o governo federal pretende zerar o número de crianças entre 0 e 6 anos que vivem em abrigos. A meta é atender mais de nove mil crianças que vivem nessas unidades por meio do programa Família Acolhedora – serviço que proporciona o atendimento em ambiente familiar.

Durante a Oficina sobre Acolhimento Familiar e Guarda Subsidiada, em Brasília, o ministro Osmar Terra lançou a Campanha Família Acolhedora, doada pela prefeitura de Campinas (SP).

Para o ministro, a medida é uma estratégia que complementa as ações do Criança Feliz. “As crianças acolhidas têm uma chance muito melhor de desenvolvimento emocional, cognitivo do que as crianças institucionalizadas.”

Campanha

A campanha Família Acolhedora ajudará estados e municípios a informar e sensibilizar a sociedade sobre a importância do acolhimento familiar no processo de desenvolvimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por medida protetiva.

De acordo com o ministro Osmar Terra é importante que a sociedade civil e os governos federal, estaduais e municipais atuem juntos para atingir esse objetivo.

“Enquanto não há adoção, é fundamental que uma família esteja com essa criança e dê suporte emocional para ela desenvolver todas as suas potencialidades”, afirmou.

Números

Dados do Censo do Sistema Único da Assistência Social (Censo Suas) 2016 mostram que 522 municípios têm o serviço de Família Acolhedora, que atende 1.837 crianças e adolescentes. Ao todo, 2.341 famílias brasileiras estão aptas a realizar esse acolhimento. Em Vitória da Conquista existe o programa em pleno funcionamento.

O Família Acolhedora atende crianças e adolescentes em medidas protetivas por determinação judicial, em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou pela impossibilidade de cuidado e proteção por sua família. O serviço garante atenção individualizada e convivência comunitária. Para fazer parte, as famílias interessadas devem passar por um processo de seleção, capacitação e acompanhamento.

Fonte: Portal Brasil, com informações do MDS