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Conheça todos os ex-presidentes da República que já foram presos

Hermes da Fonseca

 

A República Velha teve seus momentos de tensão com a prisão de Hermes da Fonseca, que governou o país de 1910 a 1914.

 

Em junho de 1922, o Governo Federal interveio na eleição estadual de Pernambuco, sendo duramente criticado por Hermes da Fonseca, na ocasião presidente do Clube Militar.

Por conta disso, foi ordenada a prisão de Hermes e o fechamento por seis meses do Clube, na data de 2 de julho de 1922.

 

Arthur Bernardes

 

Dois anos após a Revolução de 1930, o ex-presidente Arthur Bernardes, que havia dirigido o país entre 1922 e 1926, também se transformaria em alvo.

Após a eclosão da Revolução Constitucionalista de julho de 1932, em São Paulo, Bernardes foi preso em 23 setembro de 1932, em Araponga, Município próximo a Viçosa, tentando fazer um levante em Minas Gerais em apoio ao Movimento Paulista.

 

Washington Luís

 

No dia 24 de outubro de 1930, o presidente cujo lema era “governar o país e abrir estradas” foi deposto e preso pelas Forças Armadas.

Washington Luís foi acusado de ordenar o assassinato de João Pessoa, candidato da chapa da Aliança Liberal à vice-presidência. À época, o clima era tenso em virtude das eleições que ocorreram em 1º de março de 1930.

 

Júlio Prestes havia saído vitorioso, mas a Aliança Liberal acusou o pleito eleitoral de ser fraudulento.

 

A responsabilidade pela morte de João Pessoa foi atribuída ao Governo Federal e Washington Luís foi o primeiro presidente brasileiro preso durante o mandato, tendo o forte de Copacabana como seu singelo lar compulsório.

 

Com a deposição e prisão do ex-presidente uma nova revolução estaria à vista: a revolução de 30 que trouxe Getúlio Vargas ao poder.

 

João Fernandes Café Filho

 

Café Filho foi o presidente que assumiu o poder depois do suicídio de Getúlio Vargas, mas não permaneceu por muito tempo nele. O ex-presidente teve complicações de saúde em 1955 e teve de se afastar do cargo.

 

Entretanto, quando teve alta, Café Filho viu sua casa cercada pelo exército, que o impediu de voltar ao catete. Seu cárcere foi sua própria casa e o antigo presidente já não mais voltaria a exercer seu cargo.

 

Um movimento político contrário ao de Café Filho pediu ao Congresso a renúncia do presidente Carlos Luz, que ocupou o lugar dele enquanto estava afastado, e o impedimento de Café Filho de retornar ao cargo.

 

Não obstante, tempo depois, o Supremo Tribunal Federal confirmou o pedido.

 

Juscelino Kubitschek

 

Juscelino Kubitschek também passou pelo constrangimento da detenção, após conduzir o Brasil entre 1956 e 1961. Com o golpe de 64 que depôs o presidente João Goulart, JK teve os seus direitos políticos cassados por dez anos.

 

O endurecimento do regime militar, após a edição do AI-5, em 13 de dezembro de 1968, levou Juscelino a ser preso e levado para um quartel, em Niterói, na mesma noite da decretação do Ato Institucional, quando saía do Teatro Municipal do Rio, onde fora paraninfo de uma turma de Engenharia.