A quadrilha teve uma participação especial no terceiro dia do Arraiá da Conquista

Entre as notas da sanfona e o balancear do vestido, encontra-se uma das maiores tradições das festas de São João: a quadrilha. E ela teve uma presença especial no terceiro dia de Arraiá da Conquista, animando e emocionando o público da cidade.

A diversão deste ano ficou por conta da Companhia de Teatro Apodio, que faz parte do programa CEUs – Centros de Artes e Esportes Unificados. Pelo segundo ano consecutivo, eles apresentaram uma quadrilha interativa, em que o público também pode ser protagonista da festa: “Nos sentimos muito honrados em estar participando novamente. O público não é mero espectador: é também ator da nossa apresentação e pode fazer parte de forma como se a quadrilha fosse realmente deles – e é!’’, destacou a líder Gabriela de Souza.

O presidente da quadrilha Luz do Nordeste, Mateus Rodrigues: “A tradição da quadrilha está viva”

Entre os vinte dançarinos que participaram da apresentação, está Bartira, 22 anos. Ela entrou na companhia há cerca de um mês, e só tem elogios para a dinâmica do grupo. “Eu sempre busquei a arte como uma forma de me conhecer melhor. Mesmo com pouco tempo, tem sido uma experiência maravilhosa: evoluí tanto como pessoa quanto como artista. Improvisamos muito e isso é muito legal’’. Já para a outra integrante, Síria Pires, 19 anos, é sempre importante ressaltar a cultura do nordeste. “A gente gosta de ir pra rua, mostrar que a arte não é apenas para um grupo específico, que a arte é para todos. O forró é a nossa cara. Amamos a cultura nordestina. Nós somos nordestinos, então temos que valorizar a prata da casa’’.

A quadrilha Luz Do Nordeste trouxe a emoção da festa para o palco. O grupo surgiu através de um projeto literário do Colégio Euclides Dantas e, neste ano, se apresentou pela primeira vez no Arraiá da Conquista.

Eles abordaram a magia do São João, contado a história de um casal que se conhece na noite da festa. Para o presidente Mateus Rodrigues, 20 anos, é sempre uma emoção se apresentar nessa época. “É muito bom mostrar pra Conquista que a tradição da quadrilha está viva. Essa é a melhor época do ano. A Luz do Nordeste é minha segunda família’’.

A quadrilha Luz Do Nordeste trouxe a emoção da festa para o palco

 

O dançarino e vice-presidente da companhia José Lourenço, 20 anos, destacou o carinho do público pela apresentação. ‘’É muito bom participar de uma quadrilha. A recepção é muita boa, as pessoas gostam muito do nosso trabalho’’. A dançarina Ana Beatriz Santos, 17 anos, se emocionou ao se apresentar pela primeira vez no Glauber Rocha: ‘’Eu comecei como apoio e neste ano surgiu a oportunidade de poder dançar. É um sonho realizado poder mostrar meu talento para o público”.

Bartira e Síria Pires: “Amamos a cultura nordestina”.