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Feira Cultural movimenta Estádio Edvaldo Flores e alunos da rede pública

Texto e foto: Secom PMVC

 

Música, penteado e dança afro, exposição de trabalhos manuais, muito colorido e animação marcaram a Feira Cultural do projeto “Trançando Africanidades – Vivências Afro-brasileiras na Rede Municipal de Educação de Vitória da Conquista”. Realizada nesta sexta-feira (23), o evento movimentou o Estádio Municipal Edvaldo Flores com a presença de alunos, professores, coordenadores e equipe da Secretaria Municipal de Educação (Smed).

 

A feira apresenta o resultado do trabalho realizado nas escolas da Rede Municipal de Ensino durante os três meses de execução do projeto. Nesta segunda edição, o projeto homenageou Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, países africanos de língua oficial portuguesa.

 

“Eventos como esses são momentos de celebrar as contribuições dadas pela África para a formação do povo brasileiro”, ressaltou o secretário municipal de Finanças e Execução Orçamentária, Jonas Sala. O secretário, que na ocasião representou o prefeito Herzem Gusmão, ressaltou ainda que projetos como esses favorecem a união de etnias, de valores e de ideias para a formação de uma sociedade brasileira cada vez mais forte.

 

Segundo a secretária municipal de Educação, Selma Oliveira, a feira cultural é um reflexo da iniciativa da Smed, por meio do Núcleo Pedagógico, aliada aos esforços e empenho das escolas municipais, que na zona rural e urbana trabalham também pela valorização e fortalecimento das raízes culturais brasileiras.

 

Coordenadora Pedagógica da Creche Jesus de Nazaré, Cássia Regina Pacheco, destacou a importância do projeto. “Mesmo com as crianças pequenas, por meio de atividades lúdicas como contação de história, foi possível trabalhar essa temática que é tão importante para o combate ao racismo e ao preconceito”.

 

Na ocasião, o coordenador municipal de Igualdade Racial, Beto Gonçalves, lembrou algumas iniciativas promovidas pela Administração Municipal para o fortalecimento do legado afro-brasileiro. “Momentos como esse devem acontecer de forma permanente e o governo tem dado condições para isso com uma série de políticas públicas, a exemplo do cursinho Pré-vestibular Quilombola, do fortalecimento do Conselho Municipal de Igualdade Racial e das oficinas de formação em igualdade racial”.

 

Os estudantes se sentiram contemplados com o projeto. “Foi muito bom e acho que todas as atividades buscaram acabar com o racismo nas escolas”, declarou a estudante do 9º ano da Escola Municipal Padre Isidório, Sabrina Santos. E sua colega Kauane Carvalho completou dizendo que “ações como essa nos ajudam a refletir que todos temos os mesmos direitos, pois todos somos humanos”.