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Com sete calouros na política, novos governadores se dividem entre 13 partidos

 

 

Dos 20 governadores que tomaram posse na última terça-feira , 10 vão para o segundo mandato consecutivo. O índice de reeleição em 2018 foi inferior ao de 2014, quando 11 dos 18 concorrentes obtiveram êxito. O insucesso se deve em grande parte aos problemas financeiros dos estados, onde a tônica tem sido a ruína dos serviços públicos, greves e dificuldades para pagar servidores.

Mas também contou muito o desejo de renovação. Elegeram-se associando seus nomes ao de Bolsonaro 14 governadores: sete eram estreantes na política (Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Santa Catarina, Amazonas, Rondônia e Roraima). A oposição ficará à frente de dez estados (Espírito Santo e todos do Nordeste); três governadores são independentes (Pará, Tocantins e Amapá).

Marinheiros de primeira viagem

Entre os marinheiros de primeira viagem na política estão dois militares: o Coronel Marcos Rocha (PSL-RO) e o Comandante Moisés (PSL-SC). Há dois empresários: Romeu Zema, que, após uma arrancada surpreendente, se tornou o primeiro governador da história do Novo, e Antonio Denarium (PSL-RR). Também ocupará um cargo público pela primeira vez o apresentador de TV Wilson Lima (PSC-AM).

Os outros dois calouros vêm do meio jurídico: o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB-DF) e o ex-juiz Wilson Witzel (PSC-RJ). Com discurso linha dura, Witzel foi, ao lado de Zema, a maior surpresa da eleição para governador. Sem qualquer experiência política, deixou para trás o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (DEM), entre outros nomes.

Veja abaixo quem são os novos governadores e a distribuição dos estados conforme os partidos:

 


Arte: João Paulo Maciel