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Surto da Dengue: Governo intensifca ações contra a proliferação dos mosquitos

A palavra de ordem para 2020 é Combate! O Ministério da Saúde divulgou um alerta de previsão para um surto da dengue a partir do mês de março, em todos os estados do Nordeste, além do Rio de Janeiro e Espiríto Santo. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde convoca toda a população para abraçar essa luta contra o mosquito.

Texto e imagens: Secom PMVC

A Prefeitura, por meio das Secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Serviços Públicos, tem trabalhado constantemente para intensificar ainda mais as ações de combate com recolhimento de pneus e borrifações perifocais nos locais que podem acumular mais água, como borracharias, ferros-velhos, garajões, rodoviária, aeroporto, complexos hospitalares, escolas. Vêm sendo realizadas também as visitas domiciliares pelas equipes de agentes de endemia em pontos estratégicos com planejamento de bloqueios.

Por outro lado, a população precisa colaborar ainda mais com o serviço público no sentido de eliminar cenários que favoreçam a reprodução do mosquito, principalmente nesse período chuvoso e de altas temperaturas. O alerta à população é para que tomem todos os cuidados possíveis e necessários para evitar qualquer tipo de água parada em recipientes expostos na natureza.

A dengue é uma doença sazonal que apresenta ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias explosivas ocorrendo a cada 3 ou 4 anos. “Hoje, temos índices altos em quase todo o Brasil. Essas arboviroses seguem um ciclo natural de sazonalidade e, nesse período em que o ciclo está em alta, as ocorrências são maiores. Outro fator é que nós já temos na natureza muitos mosquitos infectados ou até mesmo co-infectados, com mais de um vírus”, explica Eliezer Almeida, coordenador do Programa de Controle de Endemias.

A dengue é transmitida por quatro sorotipos do vírus que estão em circulação no país: o sorotipo 1, 2, 3 e 4. Ainda segundo o coordenador, quando uma pessoa adquire o vírus da dengue, ele ficará imunizado para aquele tipo de sorotipo. “Com outra circulação viral pode ocorrer mais infecção e isso traz uma certa gravidade, porque uma pessoa que está predisposta a um sorotipo pode ter também algum agravante no quadro clínico”, afirma o coordenador.

Os surtos podem ocorrer quando há mudança e intensidade na circulação do tipo de vírus pelo país, como explica Eliezer: “Sabemos que o tipo 2, que foi tão forte no sul do país, do fim do ano passado para cá está atuando mais na região Nordeste”.

E para evitar uma nova epidemia de dengue em 2022, o trabalho ativo de prevenção começa agora. Por isso, está em estágio avançado de elaboração o Plano de Contingência das Arboviroses, que prevê todas as ações, inclusive as de atendimento ao paciente. “Será feita a capacitação de profissionais, de agentes comunitários de saúde e endemias para que todos estejam qualificados e em alerta máximo para evitar o aumento de casos que o nosso município venha a ter”, pontua o coordenador do Programa.