fbpx

FAINOR promove campanha de conscientização pelo Dia da Mulher

Números da violência contra a mulher são alarmantes

Neste Dia Internacional da Mulher, 08 de março, a FAINOR está promovendo uma campanha de conscientização para toda sua comunidade acadêmica. Observando que a data se refere à luta feminina por seus direitos, a Faculdade resolveu expor os alarmantes dados da violência contra a mulher.

No Brasil, a situação tem se tornado pior com o passar do tempo. De 2018 para 2019 o número de crimes de feminicídio – que é como se chama o assassinato de mulheres  – aumentou em 12%. Esses crimes ocorrem em 68% das vezes, dentro da residência da mulher, e quase 80% dos assassinos são conhecidos das vítimas.

O assédio e o estupro também recebem status de calamidade. O Instituto Patrícia Galvão informa que 97% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de assédio em meios de transporte. De acordo com o 13º anuário da Federação Brasileira de Segurança Pública, mais da metade das vítimas de estupro no Brasil tem menos de 14 anos de idade.

A violência também atinge as mulheres no mercado de trabalho. Um exemplo disso é que 66% dos brasileiros não se sentem confortáveis com mulheres em cargos de chefia. E no campo psicológico, 4,8% das mulheres que tem fotos íntimas vazadas cometem suicídio.

“É muito importante essa campanha que a Faculdade está fazendo, porque é preciso ressaltar o que está acontecendo com a mulher no cenário atual que a gente tem. É interessante que a FAINOR  não está dando presentinhos, mas distribuindo essas informações”, comenta a estudante de Direito, Millena Matos.

Com o tema “No Dia Internacional da Mulher, lembre-se que elas merecem mais que os seus parabéns”, a campanha lembrou aos homens também que 100% das vítimas de preconceito, assédio, estupro, feminicídio ou fotos vazadas são mãe, irmã, filha ou amiga de um homem.

A campanha começou a impactar os homens, inclusive, durante a produção do material. “As mulheres sentem na pele esses números e, às vezes, é difícil para o homem entender a violência que ele não sofre. Porém é fácil e necessário sentir a vergonha por sermos responsáveis por esses dados. Assim como me fez refletir, espero que seja uma semente para a mudança de comportamento desse padrão social tão nocivo”, comentou o analista de marketing, Matheus Ribeiro.

Texto e imagens: Ascom FAINOR.