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É uma alegria inesperada ser mãe aos 50 anos

 

Graças à doação de óvulos, uma alternativa sofisticada e eficaz disponibilizada pela ciências, este sonho se torna cada dia mais real – Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi*

 “Fiquei viúva aos 34 anos de idade e já havia feito a laqueadura aos 27, pois tive três filhos no primeiro casamento. Aos 40 anos encontrei um novo amor, mas sempre acreditei que não poderia ter mais filhos por causa da cirurgia já feita. Casada e feliz, meu marido me pediasempre para adotarmos duas crianças. Esperei meus filhos também se casarem. Então, depois de dez anos casados ficamos sozinhos, todos os filhos se foram,  tanto os três filhos dele quanto os meus, e a casa parecia muito vazia. Partimos para a adoção. Abrimos o processo, mas a demora é muito grande! Fizemos o cursinho que é exigido, enfim, cumprimos todo o ritual, apresentamos toda a documentação, e nada.

A minha idade não permitia esperar por mais tempo. Foi então que lendo alguns sites pesquisei sobre inseminação, ovulação e coisas deste tipo, achei uma clínica interessante e procurei saber mais. Percebi, então, que encontrei não apenas uma clínica, mas uma família amorosa, dedicada, um grupo de profissionais de alta capacitação.

Logo de início recebi um livro e um vídeo bem explicativos. Foi o bastante para acender a chama, a fé e apossibilidade de ter meu próprio bebê, porém, teria que ser rápida, pois já estava com 52 anos de idade. Foram feitos todos os exames e procedimentos bem de acordo com as recomendações.

Depois de tudo feito, estou hoje com meu bebê nos braços, completamente saudável, nascida com 3.800 kg e 51 cm. Minha gestação foi de oito meses e quatro dias. Minha filhinha é simplesmente linda! A gravidez foi normal e tranquila! Nosso sonho? Simplesmente se tornou real!”

O nome de Maria é fictício para preservar a intimidade da paciente.

Esta história merece ser divulgada, pois mostra que o privilégio da maternidade não é apenas das mais jovens. Muitas mulheres simplesmente não sabem, mas podem ser mães após os 50 anos. Esta é uma realidade cada vez mais próxima. Nesse momento da vida, muitas delas nunca experimentaram a emoção da maternidade ou, se já a vivenciaram, podem ter desejos e motivos para mais uma experiência. No esplendor dos seus 50 anos, quando acompanhada por profissionais especializados, mantém o privilégio de sua feminilidade, orgulha-se de sua idade, sabedoria e forma física.

Há muitos fatores que motivam uma mulher a buscar um filho nesta idade. Algumas, obrigadas pelo destino, outras pela vontade de atingir um status profissional, retardaram o casamento ou a gravidez. E ainda outras, mesmo já tendo filhos, mas com um novo relacionamento, desejam dessa união a chance de gerar uma criança, como o caso da paciente acima.

Durante a vida reprodutiva, em cada ciclo menstrual para cada óvulo que atinge a maturidade, mil são “desperdiçados, fazendo com que, ao redor dos 50 anos, não exista praticamente mais nenhum disponível capaz de ser fecundado. É o fim da reserva ovariana, o fim do “estoque”: a menopausa. A única maneira de se obter uma gravidez nesta fase da vida é por meio de doação de óvulos, considerada uma medida extrema e altamente sofisticada de tratamento da infertilidade.

Uma vez que a ciência permite, e estejam alinhados com os princípios éticos, legais e morais, uma mulher que preencha os requisitos básicos de boas condições físicas, e tenha uma união sólida, que seja emocionalmente equilibrada e tenha até 55 anos, merece esta rara oportunidadede conceber.

O sentimento de procriação é milenar. A humanidade quer seperpetuar e o instinto de reprodução é inato. Esta verdade vale tanto para oshomens como para os animais. Os seres humanos, que não conseguem gerar filhos,acabam, muitas vezes, tornando-se infelizes, inconformados e frustrados.

Mas por que 55 anos? Qual a idade máxima para uma mulher ser mãe com ajuda das técnicas da reprodução assistida? Esta é uma pergunta que intriga a todos. Na verdade, do ponto de vista ético e legal, ainda não está estabelecida a idade máxima em que uma mulher pode receber embriões provenientes de óvulos de doadoras. Ao se avaliar incontáveis publicações, observa-se que, embora este limite máximo de idade não esteja definido, ele pode existir, mas é variável de clínica para clínica.  J. G. Franco em seu livro “Reprodução Assistida” cita que a idade limite seria entre 50 e 60 anos. Em todos os países, esta é a média, mas a maioria dos autores define como “mid fifties”, isto é, ao redor dos 55 anos.

Não devemos esquecer também que, além do casal, estamos lidando com uma nova vida. Não podemos deixar de pensar que esta nova criatura poderá ter um impacto psicológico negativo em sua infância ao fazer comparações da fisionomia de sua mãe com a de outras crianças e perceber que é semelhante à dos avôs de seus colegas.

Assim, ficar o limite máximo em 55 anos pode ser considerado um bom número, que pode ser controverso e polêmico, uma vez que, nesta idade, algumas mulheres ainda menstruam e apesar de nesta fase da vida ser raríssima e excepcional, a ocorrência de uma gestação, isso não é totalmente impossível.

 *Dr. Arnaldo Schizzi Cambiaghi é ginecologista-obstetra especialista em medicina reprodutiva, trilha sua carreira auxiliando casais na busca por um filho e durante toda a gestação. Pós-graduado pela AAGL, Illinois,EUA em Advance Laparoscopic Surgety. Membro-titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica, da European Society of Human Reproductive Medicine. É diretor do Centro de reprodução humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO),a lém de autor de diversos livros na área médica como Fertilidade Natural (Ed.LaVida Press), Grávida Feliz, Obstetra Feliz (LaVida Press), Fertilização umato de amor (LaVida Press), Manual da Gestante (Ed. Madras) e Os Tratamentos deFertilização e As Religiões (Ed. LaVida Press). Criou também os sites: www.ipgo.com.br ; www.fertilidadedohomem.com.br ; www.fertilidadenatural.com.br , onde esclarece dúvidas e passa informações sobre a saúde feminina, especialmente sobre infertilidade. Apresenta seu trabalho em Congressos no exterior, o que confere a ele um reconhecimento internacional.

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