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New Hit: ginecologista confirma estupro e perda da virgindade de adolescente

Salvador – Ainda não está disponível o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) sobre o caso dos integrantes da banda New Hit, que teriam estuprado duas meninas na cidade de Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina.

 No entanto, o laudo médico, assinado pela ginecologista Maria Verônica Simões, confirmou que as duas adolescentes foram mesmo violentadas e, conforme alegou a família de uma das jovens, ela era mesmo virgem, informa o site Acorda Cidade, de Feira de Santana.

  “A paciente sofreu violência sexual (foi estuprada), foi examinada, onde foi comprovado o estupro (vulva apresenta fissura em intróito vaginal, o hímen apresenta rutura e hematoma no mesmo local)”, diz o laudo documento, disponível no Conselho Tutelar da cidade.

  “Levei ela (a filha) para a médica (ginecologista), na segunda-feira, e foi confirmado com exames que ela era virgem e havia sofrido a violência. A coisa foi tão brutal que ainda existiam hematomas nas partes íntimas dela”, revelou a mãe de uma das adolescentes. Segundo o jornal Massa, as famílias das vítimas têm recebido ameaças.

Eis a matéria no dia dos fatos:

Duas garotas de 16 anos denunciaram dez homens por estupro à polícia.

Situação teria ocorrido dentro de banheiro de ônibus, após micareta.

Dez integrantes de uma banda de pagode estão detidos desde madrugada deste domingo (26), na cidade de Ruy Barbosa, a 300 km de Salvador, depois de terem sido denunciados por duas garotas de 16 anos por estupro. O abuso teria ocorrido dentro do ônibus da banda, após show realizado em uma micareta na cidade.

O delegado Marcelo Cavalcanti afirma que as garotas acionaram a Polícia Militar, que foi até o ônibus e atuou os suspeitos em flagrante, após reconhecimento feito pelas vítimas. Caso a situação seja confirmada, eles serão enquadrados no crime de estupro, cuja pena é reclusão varia entre seis a dez anos.

O delegado comenta que as garotas disseram que entraram no ônibus como fãs, após o show, para registrar fotos e pegar autógrafos dos músicos. Tanto os suspeitos quanto as vítimas já foram ouvidos em depoimento. “Dois [da banda] disseram que o sexo foi consensual. Outros negaram participação. Na narrativa delas, enquanto um segurava, outro praticava o sexo”, afirma o delegado. Elas afirmaram que o abuso foi cometido dentro do banheiro do veículo, em dupla.

As adolescentes foram conduzidas para fazer exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana e depois levadas para as suas casas, na cidade de Itaberaba. Elas são acompanhadas por um representante do Conselho Tutelar. O delegado aguarda o laudo pericial do exame para confirmar se houve ou não o crime.

Os jovens estão presos na delegacia da cidade e as meninas passaram por exame de corpo de delito na polícia técnica de Feira de Santana, a cerca de 270 km de Ruy Barbosa.

“A gente pediu para o produtor da banda para irmos para o trio para tirarmos foto com eles. Quando a gente chegou em cima do trio, eles falaram que não dava para tirar foto lá, porque era muita gente, que era para irmos para dentro do ônibus. Quando a gente chegou dentro do ônibus, eles falaram que era para irmos para o fundo do ônibus, porque lá tinha mais luz. Quando chegamos no fundo do ônibus, dois deles já me empurraram para dentro do banheiro, levantaram minha saia e já começaram a praticar o ato sexual. Eu pedia para eles pararem, para eles me deixar ir embora. Eles tamparam minha boca e começaram a me bater, para não deixar eu sair. Dez homens me estupraram, entravam de dois em dois”, disse uma das vítimas.

As próprias meninas deram queixa na delegacia da cidade, que as encaminhou para o Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, sob os cuidados do Conselho Tutelar.

“Elas estão abaladas. Não é para menos, porque elas eram fã desta banda e aconteceu uma coisa dessas. Uma monstruosidade, é o que eu acho. Serviu até de alerta para o Conselho, não só o de Ruy Barbosa, mas de outros Conselhos, porque ninguém ia pensar que em uma praça, dentro de um ônibus de uma banda acontecesse tamanha monstruosidade. O ônibus estava parado na porta da igreja, ninguém nunca ia imaginar”, disse a Conselheira Tutelar, Evandra Soares.