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27 de janeiro: Dia do Holocausto

Passaportes  diplomáticos já salvavam vidas. Luiz Martins de Souza Dantas, embaixador do Brasil em Paris até 1942, salvou mais de mil pessoas de serem enviadas a campos de extermínio, judeus, gays, comunistas e artistas, entregando-lhes o documento. A corajosa atitude do diplomata contrariou o ditador Getúlio Vargas, simpático aos nazistas. O papel desse herói brasileiro será relatado a Dilma neste domingo, Dia do Holocausto, em encontro com a comunidade judaica.

Mulher coragem  – Também será relatado, domingo, o papel de Aracy de Carvalho, mulher do diplomata e escritor Guimarães Rosa, protegendo judeus em perigo.

Não esquecer  – O relato sobre Souza Dantas será da professora Maria Luiza Tucci Carneiro, da USP e do Instituto Shoá de Direitos Humanos.

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em ocasião do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, 27 de janeiro 

“Um milhão e meio de crianças judias morreram no Holocausto — vítimas da perseguição de nazistas e seus apoiadores. Dezenas de milhares de outras crianças também morreram. Isso incluía pessoas com deficiência assim como ciganos Romas e Sintos. Todos foram vítimas de uma ideologia inspirada pelo ódio que os classificou como “inferiores”.

O Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto é dedicado às crianças — meninas e meninos que tiveram que enfrentar o terror e o mal absoluto. Muitos ficaram órfãos da guerra ou foram arrancados de suas famílias. Muitas morreram de fome, doenças ou nas mãos de quem lhes maltratou. Nunca saberemos como essas crianças poderiam ter contribuído para o nosso mundo.

E entre os sobreviventes, muitos estavam demasiadamente abalados para contar suas histórias. Hoje, queremos dar voz a esses relatos. É por isso que as Nações Unidas continuam a transmitir os ensinamentos universais tirados do Holocausto. E é por isso que nós nos esforçamos para promover os direitos e as aspirações de todas as crianças todos os dias em todo o mundo.

É por isso também que continuaremos a nos inspirar no magnífico exemplo de quem se destacou por suas ações humanitárias como Raoul Wallenberg, neste ano em que celebramos o seu centenário de nascimento.

Hoje, ao recordar todos aqueles que perderam sua vida no Holocausto — desde crianças até adultos –, peço que todas as nações protejam os mais vulneráveis, independente de raça, cor, gênero ou religião.

As crianças são especialmente vulneráveis ao pior da humanidade. Devemos mostrar-lhes o melhor que este mundo tem para oferecer. Obrigado.”

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Produção: Departamento de Informação Pública (DPI) das Nações Unidas. Tradução e legendas: Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).