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Prefeitura investe na recuperação do Estádio Municipal Edvaldo Flores

O atual campo de terra batida será coberto por 8,2 mil m² de grama sintética

Construído na década de 50 e presente na memória de boa parte da população de Vitória da Conquista, o Estádio Municipal Edvaldo Flores é uma das mais antigas praças esportivas da cidade. Atenta à importância do local, a Prefeitura Municipal está desenvolvendo ali um intenso processo de reforma.

Os antigos alambrados estão sendo substituídos por outros novos, mais altos, com três metros de altura. Também estão em andamento melhorias na iluminação, além da implantação de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (para-raios) e de uma estrutura para combate a incêndios.

Outras novidades estão ainda por chegar. O atual campo de terra batida será coberto por 8,2 mil metros quadrados de grama sintética. A próxima etapa do trabalho inclui pintura geral do estádio, reforma e melhoramento das arquibancadas e vestiários, urbanização do espaço interno, etc.

Ao fim de todo o trabalho de reforma, os investimentos da Prefeitura na recuperação do estádio terão ultrapassado a marca de R$ 1,5 milhão. “Este é um dos maiores investimentos em esportes feito pelo Governo Municipal nos últimos vinte anos”, observa o secretário municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Gildelson Felício. “A Administração Municipal compreende a importância do esporte amador para a comunidade”.

Antônio Jesuíno da Silva, mais conhecido como Piolho

‘Vai ficar muito bom’ – Observando de longe o trabalho dos operários, enquanto fazem a montagem do novo alambrado, o cidadão Antônio Jesuíno da Silva reconhece: “A melhor coisa que já fizeram foi a reforma deste estádio. Este campo vai ficar muito bom”.

Silva não diz isso por acaso. Ele é, na verdade, o ex-jogador Piolho, antigo centroavante que se tornou famoso em Vitória da Conquista e região, nas décadas de 70 e 80. Além de ter sido ídolo em times amadores da cidade, Piolho jogou profissionalmente em clubes de Salvador, como o Leônico, o Vitória e o Bahia. No Tricolor Baiano, foi campeão estadual em 1974, tendo marcado, inclusive, o gol do título na final daquele ano. No Edvaldo Flores, perdeu as contas de quantas vezes jogou, desde menino.

As constantes botinadas dos zaqueiros adversários custaram a Piolho uma série de contusões nos joelhos que, por fim, terminaram por abreviar-lhe a carreira no futebol. Hoje, trabalha como coordenador do estádio onde, em outros tempos, foi artilheiro. Diz-se entusiasmado com a reforma feita pela Prefeitura, especialmente no que diz respeito à iluminação. “Agora, o pessoal vai poder jogar até à noite”.