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Tradição dos ternos de reis continua em alta no Centro Glauber Rocha

 A Prefeitura mantém o resgate dessa manifestação cultural

O Natal da Cidade não seria o Natal da Cidade se não trouxesse para o público o inconfundível som das flautas, caixas e zabumbas, elementos indispensáveis da tradição dos ternos de reis. No Centro Glauber Rocha, eles encontram o mesmo espaço de que dispunham nas praças Barão do Rio Branco e Nove de Novembro. A noite de sexta-feira, 19, teve, no palco principal do evento, os ternos “Santo Reis”, do povoado de Volta Grande, localizado entre Vitória da Conquista e Barra do Choça, e “Santo Reis é brasileiro”, de Cabeceira de Jiboia, que fica na região da Limeira.

Os ternos de reis compõem a programação do Natal da Cidade desde que a Prefeitura realizou a primeira edição do evento, em 1997, quando se dispôs a resgatar essa tradição e garantir-lhe um espaço para se manifestar. “Foi a melhor coisa que eu senti na minha vida”, disse Manoel de Jesus Silva, 52 anos, mestre do terno “Santo Reis é brasileiro”.

A participação nesse tipo de manifestação cultural é algo antigo na família de Manoel. Seu avô foi quem começou a se envolver com isso, há pelo menos 80 anos. Desde então, a tradição foi mantida por seu pai e por seus tios, até chegar até ele. “Isso estava soterrado, estava acabando, parando. Então, com este evento, a Prefeitura levantou os ternos de reis. Tanto o meu quanto o dos outros”, contou o mestre, depois de se apresentar com seu grupo no palco do Centro Glauber Rocha. “Aqui eu me senti muito bem e feliz, porque tem mais espaço e a segurança está boa”.