Natal da Cidade: Orquestra Neojiba emociona público
Desde sua primeira edição, em 1997, o Natal da Cidade dedica momentos especiais para a música clássica. O palco principal da festa já recebeu grandes concertos, dentre eles o do menestrel Elomar Figueira e do violonista e compositor Yamandu Costa.
Este ano, não foi diferente. O público presente nessa terceira noite de programação teve a oportunidade de apreciar grandes obras da música clássica executadas pela Orquestra Juvenil da Bahia, principal formação do projeto Neojiba. Regida pelo jovem maestro Cássio Bittencourt e composta por 80 músicos, a orquestra abriu sua apresentação com uma peça natalina, passando por composições de gênios europeus, a exemplo de Tchaikovsky e Sibelius e autores clássicos latinos, chegando à música popular.
Para o maestro e pianista Ricardo Castro, responsável pela Orquestra, a iniciativa da Prefeitura Municipal em trazer para a ‘praça’ pública a música erudita é muito importante. “Agora, com as várias orquestras que estão sendo criadas na Bahia podemos ver muitas crianças e jovens interessados em tocar esses instrumentos. Esse é um bom presente de Natal para Vitória da Conquista”.
Núcleo em Vitória da Conquista – Buscando trazer para mais próximo do município o projeto Neojiba, a Prefeitura de Vitória da Conquista, em parceria com o Governo do Estado, implantará um núcleo da orquestra. O maestro Ricardo Castro explicou que núcleos estão sendo criados em toda a Bahia e destacou: “Vitória da Conquista é uma cidade estratégica e a gente espera o mais rapidamente possível ter um funcionando aqui.”
Ao saber da elaboração do projeto para a implantação de um núcleo em Conquista, o público comemorou. O estudante Yure Moraes, que veio de Jequié para assistir a apresentação lembrou que a música clássica deve ser disseminada para as pessoas. “Precisamos de orquestras assim mais próximas de nós”. O também estudante Moacir Passos, que veio de Salvador completou: “é surpreendente essa iniciativa, pois o acesso a esse tipo de música ainda é muito difícil para o cidadão”.