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Muitas emoções marcam 10º Encontro de Jornalistas

Foi no Hotel Verde Green em João pessoa, na Paraíba, que a Fundação Banco do Brasil recebeu sessenta jornalistas de várias categorias e partes do país e convidados especiais, para o “10º Encontro de Jornalistas da Fundação Banco do Brasil”.

O que se assistiu nos três dias de atividades, foi um verdadeiro festival de ações empreendidas pela fundação, cujos objetivos são melhorar a qualidade de vida das pessoas menos favorecidas, amparando suas iniciativas com a estrutura técnica e material necessárias ao seu desenvolvimento sustentável e ao seu crescimento como cidadã e como profissional.

Ficou claro o caráter humanitário de defesa de ações empreendedoras capazes de alimentar as esperanças de uma população isolada e desassistida. Os modelos de gestão apresentados durante as palestras técnicas, encontraram ressonância com o que se apresentou nos exemplos das práticas.

O Encontro contou com a participação de jornalistas, profissionais de comunicação, parceiros e representantes de entidades que buscam formas inovadoras de comunicar a estratégia de desenvolvimento social do país. Formado por um grupo heterogêneo, os comunicadores atuam em emissoras de televisão, jornais, revistas, sites, rádios e blogs e representam veículos de abrangência regional e nacional.

Em sua fala na abertura do 10º Encontro, o Presidente da Fundação Banco do Brasil, Gerôncio Lima disse que “o grande objetivo do encontro é promover uma reflexão sobre o papel social dos meios de comunicações e sua contribuição no desenvolvimento sustentável do país”.

“A Fundação BB vai além. Ela vai onde nós, funcionários do Banco do Brasil, não conseguimos chegar. Ela chega em lugares onde muitos nem sonham em ter uma conta no banco. Enxergamos a Fundação nas casas de farinha, nas casas de mel, no AABB Comunidade e nos milhares de projetos desenvolvidos por todo país”, declarou Tarcísio Gerotto, Gerente de Fivisão da Unidade de Negócios Sociais e de Desenvolvimento Social do Banco do Brasil.

A superintendente do Banco do Brasil na Paraíba, Maristela Salles, destacou que com a Fundação BB, a Paraíba já foi beneficiada por muitos projetos importantes, a exemplo das cisternas para água de consumo humano. No geral, o programa contempla mais de 400 mil pessoas e, nove estados brasileiros, com mais de 90 mil cisternas que armazenam água da chuva para consumo humano e atividades produtivas das famílias.

A palestra magna do evento apresentou “Novos paradigmas de produção e consumo: Experiências inovadoras e desenvolvimento sustentável”, proferida pelo economista, mestre e doutor em desenvolvimento econômico, Leandro Morais.

Comunicação: jornalismo social em multiplataformas

Contaram suas exitosas experiências, a jornalista Fabiola Moura, professora do curso de jornalismo em multimeios da Universidade dp Estado da Bahia, o jornalista Inácio França falando sobre o Marco Zero Conteúdo e Rinaldo de Oliveira com o portal sóNoticiaBoa.com.br, todos com vasta experiência nas mídias convencionais, e agora produzindo trabalhos paralelos e de grande eficácia e alcance social.

Já Deborah Fernandes apresentou brilhante documentário em vídeo produzido pela Fundação Banco do Brasil, mostrando a transformação na vida das pessoasl quando se aplica a temática da inclusão social, educação, desenvolvimento sustentável e políticas públicas.

Roda de conversas

Os participantes do 10º Encontro de Jornalistas puderam conhecer um pouco mais sobre os projetos que receberam investimento social da Fundação BB. Houve uma roda de conversa com três entidades envolvidas com a produção e comercialização de alimentos da agricultura familiar com base na agroecologia.

O secretário-executivo da Central do Cerrado, Luis Carrazza falou sobre a cooperativa formada por 19 organizações comunitárias de sete estados brasileiros (GO, MT, MS, MG, TO, MA e PA) e os desafios que a entidade tem que enfrentar para colocar os produtos nos diferentes mercados.

“A Central procura incentivar as pessoas a ter um consumo mais crítico e solidário, entendendo a origem, os ganhos e os impactos sociais que cada alimento traz. O alimento que você põe à mesa financia o modelo de produção utilizado para chegar até o consumidor. Nossos produtos já são vendidos no mercado de Pinheiros, em São Paulo, e com essa comercialização a gente consegue mostrar um pouco mais do Brasil aos brasileiros”, explicou.

A Fundação BB já investiu socialmente cerca de R$ 550 mil na cooperativa e contemplou cinco mil produtores. O trabalho das famílias organizadas fortalece a agricultura familiar e insere os produtos de uso sustentável do Cerrado nos mercados nacionais e internacionais, a exemplo do pequi, mel, licuri, castanha babaçu e artesanato.

O Centro Sabiá, apresentado pelo assessor de comercialização e coordenador da produção orgânica no estado de Pernambuco, Davi Fantuzzi, foi uma das entidades selecionadas na região Nordeste para receber o investimento social de R$ 1,2 milhão da Fundação BB e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do projeto Ecoforte Redes.

As ações são desenvolvidas nos municípios pernambucanos Vitória de Santo Antão, Gravatá, Abreu e Lima, Igarassu, Chã Grande, Bom Jardim, Lagoa de Itaenga e da capital e atendem 210 produtores familiares. “O Ecoforte potencializou o apoio à rede de agricultores e o aporte financeiro que recebemos nos permitiu construir estruturas para as famílias. O projeto nos proporcionou a construção de cozinhas especiais, compra de veículos e ações estruturadas voltadas à juventude e às mulheres”, declarou.

Paulo Petersen falou sobre a atuação da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) – entidade que reúne movimentos, redes e organizações que atuam na promoção da agroecologia, no fortalecimento da produção familiar e na construção de alternativas sustentáveis de desenvolvimento rural.

“É preciso mudar o modelo padrão de produção e consumo. A agricultura é uma atividade econômica feita a partir de trocas com a natureza, e a lógica de desenvolvimento da natureza é deixá-la se reproduzir. Existe a necessidade de mudar os sistemas alimentares, aproximando a produção do consumo, repensando o conceito de território, valorizando as culturas da biodiversidade e construindo um valor econômico e social”, comentou o coordenador executivo.

O projeto da ANA foi habilitado no edital Ecoforte Redes e recebeu R$ 1,8 millhão da Fundação BB, em parceria com o Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


Polo da Borborema: 20 anos de atuação

  “Se é pra lutar, a gente luta. Se é pra cantar, a gente canta. E se a gente não planta? A cidade não janta!” foi com esta frase, repetida pelas pessoas presentes na forma de um jogral, que teve início o a visita que os participantes do 10º Encontro de Jornalistas da Fundação banco do Brasil ao Polo da Borborema, uma rede de 14 sindicatos de trabalhadores rurais da região da Borborema na Paraíba, desenvolvido em parceria com a AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia.

O projeto “Rede de Agroecologia na Borborema” está estruturado em torno de cinco eixos temáticos: os Bancos de Sementes Comunitários; Unidades Itinerantes de Beneficiamento de Forragem; Quintais Agroecológicos; Fundos de Repasse em Cadeia de Pequenos Ruminantes e Feiras Agroecológicas. Na região de atuação do Polo da Borborema, que inclui 14 municípios, o objetivo do projeto é contribuir para a recomposição da capacidade produtiva, da segurança alimentar e da geração de renda das famílias agricultoras do Agreste paraibano. O projeto incorpora um foco particular em relação a dois dos mais vulneráveis segmentos da agricultura familiar: mulheres e jovens.

 A AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia atua para o fortalecimento da agricultura familiar e a promoção do desenvolvimento rural sustentável no Brasil. A experiência acumulada pela entidade ao longo dos últimos 33 anos permitiu comprovar a contribuição do enfoque agroecológico para o enfrentamento dos grandes desafios da sustentabilidade agrícola pelas famílias agricultoras. A AS-PTA participou da constituição e atua em diversas redes da sociedade civil voltadas para a promoção do desenvolvimento rural sustentável. Ao mesmo tempo em que constituem espaços de aprendizado coletivo, essas redes proporcionam ações articuladas de organizações e movimentos da sociedade para influenciar elaboração, implantação e monitoramento de políticas públicas.

Participaram do 10º Encontro de Jornalistas da Fundação Banco do Brasil:  Diário do Amazonas, Laís da Motta Pinheiro, Manaus-AM. TV Record, Viviane de Nazaré de Oliveira Melém, Belém-PA. Jornal Extra e Jornal de Arapiraca, João Mousinho, Maceió-AL. Diário do Sudoeste da Bahia, Toninho da Luz, Vitoria da Conquista-BA. Band News FM Salvador, Humberto Sampaio, Bahia Notícas; Fernando Sousa Duarte; Portal ECOD – Instituto Ecodesenvolvimento, Clara Reis Oliveira Corrêa,  CBN Salvador,  Heider Mustafá e Aratu Online, André Camargo Rodrigues Uzêda, todos de Salvador-BA. Tribuna do Ceará, Jéssica Welma de Assis Gonçalves, Fortaleza-CE. O Estado, Carlos Alberto Vieira de Alencar, Fortaleza- CE. O POVO Online e Mídias Sociais, Maryllenne Santos Freitas Ferreira, Fortaleza, CE. O Estado do Maranhão, Márcio Henrique Sales Souzam, São Luis-MA.  TV Mirante/ TV Globo, Eveline Lopes Cunha, São Luís-MA. O Imparcial, Ítalo Vinicius dos Santos Lima, São Luís-MA. Da PARAÍBA, TV Manaíra, Jailma Simone Gonçalves Leite, Band News FM, Fabyana Ernestina da Mota, Portal Paraiba Total,  Andréia Cristina de Barros Costa, G1, Aline Oliveira de Lima Pinheiro, Correio da Paraíba Online, Rammom Monte Fernandes da Costa, Correio da Paraíba, Heucaynice Dayllann de Almeida Gomes, Tv Cabo Branco, Giulliana Guedes Costa e Senar Paraíba, Jocélio Oliveira, todos de João Pessoa e TV Borborema, José Rafael Gonçalves Feitosa, de Campina Grande. Do PIAUÍ, Portal 180graus, Petrus Evelyn Martins e Portal O Dia, Maria Clara Estrêla Oliveira Almeida, ambos de Teresina. De PERNAMBUCO, Folha de Pernambuco, Priscilla da Costa Barbosa; Rádio CBN, Samuel Santos; NE10, Priscila de Miranda Coelho e Correio de Pernambuco, Múcio Rodrigues Barbosa de Aguiar Neto, todos de Recife e Jornal Voz do Planalto, Paulo Fernando Ferreira de Paula, de Carpina-PE. De Aracaju-Sergipe,Jornal da Cidade, Gilmara da Costa Silva e Jornal Correio de Sergipe, Marcelo Ferreira Bomfim Cabra.RIO GRANDE DO NORTE, de Natal, Rádio CBN, Franklin Roosevelt Machado; Portal Agora RN, Emmerson Bruno Silva Alves e G1 RN Jocaff George Souza da Silva. Do DISTRITO FEDERAL, Agência Radioweb, Larissa Aparecida de Souza e Silva, (Larissa Mantovan), Metrópoles, Manoela Simão de Alcântara Araújo, Brasília-DF, Rádio Nacional de Brasília e Nacional Amazônia, Renata Aline Cavalcante Martins. SÃO PAULO, Folha De S. Paulo, Patricia Dal-Bó Pamplona; Portal R7, Juca Guimarães/ Nome do RG: Sebastião Sales Guimarães, e da  Agência Brasil, Camila Cruvinel Boehm.  MNAS GERAIS, Portal O Tempo, Karoline Borges de Lima e Costa, Belo Horizonte-MG.RIO DE JANEIRO, Bandnews Fluminense Fm, Pablo Felipe Barros Ribeiro. ESPIRITO SANTO, Revista Lugar de Notícias, Guilherme Gomes de Souza, Cachoeiro de Itapemirim-ES. E das ASSESSORIAS, Ministério Meio Ambiente, Waleska Barbosa, Brasília-DF e da   ASA – Articulação Semiárido Brasileiro, Ylka Etienne de Oliveira Cordeiro, Recife-PE.
Linha cruzada – Na visita à propriedade administrada pelo Delfino, um jovem de apenas 23 anos que preferiu ficar nas terras da família tirando dela o seu sustento e dos demais seis integrantes do clã, pai, mãe, duas irmãs, um irmão caçula e uma criança, mais a noiva, deixando de lado a idéia de ir para a cidade grande, todos ouviram-no dizer que o incentivador é o Sr. Assis, Presidente do Sindicato local. Nas imagens onde aparecem o Sr. Assis, tem em mãos uma pasta de arquivos, que aqui na Bahia conhecemos como classificador  Nesse classificador estão exatamente os papéis que o Sr. Assis acabara de assinar no forum, transferindo a posse de sua propriedade. O paradoxo da razão: seu Assis conseguiu convencer Delfino a trabalhar nas terras e delas tirar o sustento, mas não conseguiu convencer seus próprios filhos. Assim, na sexta-feira, 21 de outubro, enquanto visitávamos a propriedade adminsistrada pelo Delfino, Seu Assis transferia sua propriedade por não tem mais saúde para administrar e nem para quem, da família, destiná-la.