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Dinheiro público, essa insignificância!

 

 

Anunciadas como em fase terminal a primeira etapa das obras de revitalização da Central de Abastecimento – CEASA, no centro da cidade, que, agora, ganharam um novo formato.

 

 

Na foto postada no site da prefeitura em 06 de novembro, ilustrando a matéria que anunciava exatamente que as obras desta primeira etapa estavam em fase terminal, a Rua Catão Ferraz estaria ganhando um muro de arrimo, segundo os técnicos da administração pública, uma antiga demanda. Diz o texto no site da PMVC:

“Muro” – seguindo as obrigações exigidas pelas normas técnicas de engenharia, a Prefeitura construiu uma proteção no passeio, para impedir que os pedestres pudessem se acidentar entre a nova calçada e o desnível. Com cerca de um metro de altura, a proteção não se configura como um muro – para isso, de acordo com as normas, era preciso ter a altura mínima de 1,8 metros”.

 

Poucos dias depois, uma nova foto viera a ser postada. Desta feita, com duas colunas só de muro. Ou seja, o muro foi derrubado…essa ficou a nova foto postada no mesmo site. http://www.pmvc.ba.gov.br/primeira-etapa-da-obra-de-revitalizacao-da-ceasa-esta-em-reta-final/

 

 

O que importa é que ao que parece, não houve nenhum planejamento para se realizar a obra, que é pequena, mas que se soma a outras duas no mesmo local herança da administração anterior, que são as duas “casinhas” onde seriam instaladas cancelas para controlar o mapa do estacionamento rotativo dentro do recinto.

 

Essas duas promessas de cancelas custaram várias vezes o valor previsto inicialmente porque, durante o dia, os pedreiros levantavam suas paredes. À noite, os flanelinhas derrubavam o que havia sido construído durante o dia, e essa operação se repetiu várias vezes. Precisou mesmo de um vigia noturno.

 

No final das contas, as casinhas estão lá. Fechadas. Nunca funcionaram. Dinheiro público jogado fora. Como não há a quem se prestar contas, fica o dito pelo não dito, ou seja, zero a zero.