fbpx

Seguranças em greve mantém agencias bancárias fechadas

Sindicato dos Bancários exige cumprimento da Lei para garantir segurança durante a greve dos vigilantes

Polícia Federal cumpre solicitação e faz vistoria em agências

Diante da insistência de algumas agências bancárias em manter o funcionamento sem a devida segurança, o Sindicato dos Bancários de Conquista e Região acionou a Polícia Federal para que a Lei 7.102/83 seja cumprida.

A lei federal veta o funcionamento das agências sem a presença de vigilantes. De acordo com a legislação, cabe à Polícia Federal fiscalizar o cumprimento do plano de segurança em cada unidade, bem como advertir, multar ou interditar a agência.

A Delegacia da Polícia Federal em Vitória da Conquista já confirmou que os agentes estão em diligência nos bancos denunciados e que a Superintendência Regional do órgão está atuando na greve dos vigilantes em toda a Bahia.

“Estamos em contato com os bancos para que eles não coloquem em risco a vida dos bancários e clientes, mas algumas agências insistem em funcionar de forma ilegal. Já reforçamos nossa solicitação junto à Polícia Federal, pois é quem tem o poder de fechamento da agência em situações como essa. Qualquer risco ou incidente, será de responsabilidade da instituição financeira”, denuncia o presidente do Sindicato, Delson Coêlho.

QUADRO DA GREVE EM CONQUISTA

Em Vitória da Conquista, de acordo com o Sindicato dos Vigilantes, apenas duas agências do Bradesco estão em funcionamento. “Um grupo de colegas está mobilizado em frente a essas unidades. Nossa mobilização continua forte”, afirmou o representante do Sindicato, João Gervásio.

NEGOCIAÇÃO

Em toda a Bahia, o movimento sindical bancário apóia a greve dos vigilantes, que reivindicam o pagamento de 30% do adicional de periculosidade, sancionado em dezembro pela presidente Dilma Rousseff. Algumas empresas de vigilância não estão cumprindo o pagamento desse benefício.

Nesta quinta-feira (28), ocorrerá uma audiência entre o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia (Sindesp) e representações sindicais dos vigilantes privados para decidir o futuro da greve.

O encontro será mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT/BA) e, caso não haja acordo, poderá ser marcado um julgamento para decidir a questão.

A categoria dos vigilantes também fará uma nova assembléia hoje para avaliar o movimento.