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Seleção Brasileira vence Costa Rica 1 x 0

Mesmo com a queda de rendimento, Neymar foi o destaque da Seleção Brasileira. Foto: EFEMesmo com a queda de rendimento, Neymar foi o destaque da Seleção Brasileira
Foto: EFE
Diego Garcia
Thiago Sagardoy

A conquista do Brasil diante da Argentina no Superclássico das Américas na última semana e o triunfo no amistoso contra a Costa Rica nesta sexta-feira garantiram a Mano Menezes um respiro no comando da Seleção Brasileira.

Porém, para quem esperava um massacre brasileiro na partida diante dos costarriquenhos, o sinal de alerta foi ligado: a equipe mostrou uma evidente dependência de Neymar e, poucos dias após uma boa e alegre apresentação contra nossos “hermanos”, voltou a contentar-se com uma vitória burocrática.

No confronto contra a seleção argentina, Mano encontrou em Lucas uma carta na manga para alavancar a qualidade e a intensidade do futebol brasileiro e dividir a atenções dos adversários com Neymar. O jogador são-paulino foi destaque da partida não só pelo gol marcado (o primeiro do duelo), mas pela quantidade de dribles, finalizações e posse de bola. Contudo, na Costa Rica, o meia encontrou dificuldades de encontrar seu melhor jogo, alcançou apenas 22s com a bola nos pés, não aplicou uma finta sequer e acabou substituído no intervalo.

Ronaldinho, outro especialista em dribles e finalizações – e considerado pela experiência como um “escudo” de Mano Menezes nesse momento de seu trabalho na Seleção -, também não foi bem. Recebeu apenas duas faltas e arriscou uma firula somente em um momento. E sem sucesso. “Não nos faltou iniciativa nem lucidez. Faltou transformar a vontade de jogar em algo mais produtivo. Foram poucas chances de gol para uma equipe que ficou muito mais com a posse de bola”, amenizou o técnico brasileiro.

Com o desempenho dos colegas ofensivos destoando do seu volume de jogo e, consequentemente, mais visado pelos jogadores da Costa Rica, Neymar teve números piores em relação ao encontro com a Argentina no Superclássico das Américas, marcado pela alegria brasileira durante os 90 minutos. Apesar da queda, ainda sim, o atacante santista foi – de longe – o melhor atleta em campo, sendo o responsável pelo gol que deu a vitória ao Brasil. Ele ainda liderou todas as estatísticas do amistoso, com cinco faltas recebidas, duas finalizações certas e 22 passes acertados.

“Fico muito feliz de ter ajudado a Seleção, de ter feito um gol. Foi um jogo muito difícil, a seleção da Costa Rica não é nenhuma seleção boba não”, afirmou o atacante, em entrevista à TV Globo na saída de campo.