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Fiscais Federais Agropecuários também iniciam greve

PMVC

Desde a última segunda-feira, 06 de agosto, foi iniciada mais uma greve no Serviço Público Federal. Dessa vez, abrangendo as atividades realizadas pelos Fiscais Federais Agropecuários, no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Os integrantes da categoria, composta por Médicos Veterinários, Engenheiros Agrônomos, Zootecnistas, Farmacêuticos e Químicos, responsáveis diretos pelas ações abrangentes nas áreas de defesa, inspeção, certificação, produção e trânsito zoofitosanitário de produtos, sub-produtos e derivados  de origem animal e vegetal, destinados ao consumo interno como também àqueles  voltados para a exportação (agronegócio) pararam suas atividades.

Há quase dois anos em tratativas com o Governo Federal, após cumprimento de várias exigências internas com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a categoria, uma das últimas a entrar em greve no atual momento do panorama de paralisações que reina no país, não tem mais como suportar continuar pedindo melhores condições de trabalho, concurso público para preenchimento das vagas existentes, implantação da meritocracia, valorização profissional e reposição salarial dos últimos 03 anos.

Oportuno registrar que, são os Fiscais Federais Agropecuários, responsáveis diretos pelo setor agropecuário brasileiro, que é entre os demais segmentos econômicos, o único a apresentar crescimento de 14% ao ano, e vem ao longo de uma década, oferecendo recordes de produção, com avaliações positivas e crescentes, refletindo diretamente na balança comercial das exportações e no abastecimento interno, com índices de excelência e superávit.

Neste contexto, valem ainda como registros de importância fundamental no segmento, os índices revelados, segundo a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, que o setor do agronegócio vem  correspondendo  nos últimos anos, com  médias de  30% do PIB nacional, 39%  das  exportações  e  38% dos  empregos  diretos  e indiretos, sendo que, neste último item, é a atividade que mais gera  empregos e melhor remunera os trabalhadores.

Com este cenário, altamente promissor, foram as exportações brasileiras do agronegócio que apontaram novos recordes em 2011, somando US$ 94,6 bilhões, valor 24% superior ao alcançado em 2010, registrando um superávit de algo próximo de US$ 76 bilhões na balança comercial brasileira.

Dessa forma, constata-se que o saldo do setor é quase três vezes superior ao acumulado no resultado global da balança comercial brasileira, que encerrou o ano de 2011 com um superávit de quase US$ 30 bilhões, além de ter sido o melhor momento para o agronegócio desde 1977.

Todas essas nuances examinadas, são justamente o que se pode afirmar ser o motivo principal para diminuição do PIB e da arrecadação nas contas do Governo, constituindo a causa principal de um forte e indesejável pesadelo para o momento.

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