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Professora ensina História de forma diferente

PMVC

 

Quem tem a oportunidade de assistir a uma aula de História na Escola Erathostenes Menezes, no distrito de Iguá, surpreende-se. É que a professora Tânia Lúcia Souza, educadora há 17 anos na Rede Municipal de Ensino, tem uma maneira diferente de ensinar: ela utiliza diversas vertentes da arte para facilitar o aprendizado dos alunos e tornar a disciplina acessível para cada um deles.

Segundo a educadora, é mais fácil para os alunos absorver os conteúdos por meio de atividades artísticas. “Alguns alunos tinham certa dificuldade para aprender História. Aí resolvi inovar um pouco e introduzir nas aulas o teatro, a história em quadrinhos, as paródias, a confecção de jornais e a criação de campanhas publicitárias baseadas nos assuntos trabalhados. Descobri que assim eles conseguem assimilar melhor o conteúdo”, explica.

Com apenas 12 anos, o aluno do 7º ano, Gabriel Alves, foi um dos talentos descobertos pela professora. Desde pequeno ele já desenhava, e não demonstrava muito prazer estando na escola. Atualmente, é bem diferente. “Gostava mais de desenhar do que de estudar. Mas eu percebi a importância de estudar quando eu vi que podia aprender desenhando. Nas aulas de História aprendi, por exemplo, que as fábulas vêm de outras épocas, e que os autores sempre querem expressar algo através delas”.

Gabriel fala com espontaneidade sobre os trabalhos desenvolvidos na sala de aula pela professora. “Ela é dura na queda, tem atitude e uma boa didática. Na aula dela, com as histórias em quadrinhos que eu criei, descobri que quero ser desenhista profissional, um artista. Aqui na escola eu vi que é mais do que um hobby”. Opinião compartilhada por Ariana Alves Oliveira, aluna do 7º ano. “Eu acho que é muito mais fácil aprender assim. É muito melhor, por isso eu gosto muito de estudar aqui”.

Diário de Bordo – Outra prática adotada nas aulas da professora Tânia é o Diário de Bordo. Criado para registrar as atividades realizadas durante cada aula, cada aluno utiliza dez minutos para contar as experiências diárias. “Quando o aluno faz esse registro, é uma forma de melhorar a própria escrita, a interpretação e a memorização do conteúdo”, finalizou a professora.