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Projeto cria vagas de estágios em secretarias estaduais

O projeto de lei que cria vagas de estágio para alunos de cursos superiores em todas secretarias, órgãos e empresas do governo foi aprovado ontem pela Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle da Assembleia Legislativa da Bahia. De autoria do deputado Targino Machado (DEM), a proposição estabelece que as vagas sejam preenchidas por alunos de nível superior que estejam cursando a partir do 5º semestre, independente do curso.

A definição das vagas, ainda segundo o projeto, será feita pelas secretarias estaduais, que levarão em conta a necessidade de preenchimento de vagas. Só poderão ser convocados para o estágio, os alunos das universidades estaduais o da Bahia, dando-se prioridade aos alunos de melhor aproveitamento escolar e de baixa renda.

Ainda de acordo com a proposta, o número de vagas para o estágio deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado da Bahia, assim como, o número de vagas disponíveis para cada órgão, secretaria e empresa. Após a conclusão do estágio, que terá o acompanhamento das universidades estaduais conveniadas, o aluno receberá um certificado para constar no seu curriculum universitário, quando de sua graduação.    “É de relevante importância garantir aos alunos universitários, principalmente os de baixa renda, alternativas para melhorar suas aptidões e, ao mesmo tempo, contribuir com o serviço público que carece de um bom atendimento nas secretarias, órgãos e nas empresas do governo do Estado da Bahia”, argumentou Targino Machado, na justificativa do documento.

Também na sessão de ontem, os integrantes da comissão aprovaram a realização de uma audiência com técnicos da Petrobras e da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para discutir a retirada dos investimentos da estatal nos campos da Bahia. A proposta do encontro foi feita pelo presidente do colegiado, deputado Alex Lima (PTN), e teve a aprovação unânime dos parlamentares.

Alex Lima quer saber o quanto o fechamento dos poços de petróleo de Miranga e Buracica, localizados respectivamente em Pojuca e Alagoinhas, significarão em perdas para a Bahia. “Precisamos saber quais serão as perdas e se mobilizar para evitar o que pode se confirmar uma tragédia para economia baiana”, afirmou Alex Lima.