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Edna Andrade: uma vida marcada pelo amor ao próximo

 

Texto e foto: Secom PMVC

O nome dela é Edna Andrade e sua vida é sinônimo de trabalho e ajuda ao próximo. Divorciada e mãe de quatro filhos, a técnica em enfermagem e servidora municipal há 30 anos se orgulha de ter educado os filhos graças a sua profissão.

Atualmente, Edna divide sua rotina de trabalho entre as ocupações no Laboratório Central do Município e no Programa de Atendimento Municipal Domiciliar ao Idoso com Limitação (Pamdil). No laboratório, ela executa diversas atividades, entre elas a coleta de sangue de recém-nascidos. Já com os idosos, dedica cuidado e atenção em cada casa que atende ao lado do médico Uiraçu Novaes.

Para a experiente profissional, o trabalho no Pamdil é mais do que o meio de obter o sustento da família. “É a forma de exercer a religião de Cristo, de estender a mão e ajudar ao próximo”. Para Edna, a atuação do Pamdil é tão significativa, que ela lembra exatamente o dia em que começou prestar serviço no programa: 5 de novembro de 2009.

“Desde essa época, carrego comigo a história de várias pessoas atendidas: são idosos que precisam da nossa ajuda e com os quais temos muito o que aprender, principalmente lições de gratidão e humildade”, destaca. Para Edna, o trabalho no Pamdil vai além da atuação técnica: “somos um pouco que psicólogos, assistentes sociais e amigos, pois dedicamos parte do tempo para ouvir os pacientes”.

Sobre o orgulho de fazer parte da equipe do Pamdil, a servidora municipal diz que é uma forma de agradecer as oportunidades que a vida lhe ofereceu. “Quando tinha 13 anos, vim do povoado Lagoa do Mulatinho, em José Gonçalves, para trabalhar em casa de família. Foi em uma dessas casas que tive oportunidade de ter contato com a profissão que tenho hoje. Saí de lá para trabalhar em postos e hospitais da cidade”, lembra a apaixonada pela área de saúde.

Nas horas vagas, além de visitar os filhos, os netos e a mãe, a técnica em enfermagem frequenta o Centro Espírita, onde assiste palestras e a Leitura do Evangelho. “No pouco tempo que sobra, gosto de ficar em casa, mas espero ter muita vida e saúde para ajudar ainda mais as pessoas, principalmente os idosos que vivem em abrigos”, disse. Perguntada sobre sua vida e escolha profissional, Edna é enfática: “faria tudo de novo”.