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SINSERV se prepara para campanha salarial

PMVC

ASCOM CÂMARA

José Marcos Amaral

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Vitória da Conquista (Sinserv), José Marcos Amaral esclareceu que no início da gestão do prefeito Herzem Gusmão (PMDB) houve cortes de benefícios e que o sindicato encaminhou ofício à Prefeitura e foram recebidos pelo prefeito. “Se não fosse colocado a CET e as gratificações dos servidores, que conseguimos na luta – vereador Cori, Vereador Valdemir sabem da nossa luta, estava na educação – as gratificações das monitoras de creche, que nós iríamos parar a nossa atividade. O prefeito recebeu e falou ‘o que o sindicato sabe das vantagens que são lineares, mande que a gente paga’. Nós enviamos para a Administração e a Administração fez uma folha complementar e pagou”, detalhou. Segundo ele, outras categorias ficarão sem receber: “Conversamos e falou que ia pagar. Pagou alguns e outros não. Nós estamos esperando que paguem todos”.

Em sua fala, o presidente informou que no último dia sete aconteceu uma reunião do sindicado sobre a campanha salarial. “A nossa categoria ela está mais unida do que nunca. Estamos dispostos a lutar por melhores salários e dignos para o servidor, que foi uma promessa do governo. Vamos sentar, discutir, maturidade, e resolver”, falou.

Ele advertiu que a entidade não aceitará “invasão da nossa base”. “Agente não vai aceitar que um sindicato, que representa uma categoria de professor venha falar que representa toda a educação. Os servidores municipais, do gari ao médico, representa o Sinserv”, disse.

Sinserv pede posicionamento da Prefeitura sobre nomeação de Geanne Oliveira

Cláudio Ortiz

Em uso da tribuna livre nesta sexta-feira (10), o assessor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Vitória da Conquista- Sinserv, Cláudio Ortiz, falou sobre sua insatisfação pela nomeação de Geanne de Cássia Oliveira Nascimento para cargo na Prefeitura Municipal. Cláudio pediu ainda que os vereadores da bancada de situação levassem sua reivindicação ao Prefeito.

Segundo Cláudio, o cargo outorgado à Geanne é ilegal. “ Ela está usando o cargo ilegalmente porque ela e a assessoria jurídica da Prefeitura deveriam ir ao Ministério de Trabalho e tirá-la primeiro do cargo de presidente do sindicato, ela está ilegalmente no cargo, não respeita o sindicato, não respeita o nosso partido”, afirmou. O sindicato ao qual Cláudio refere-se é o SIMMP- Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista.

Dirigindo-se aos vereadores da bancada de situação, Cláudio pediu que estes levassem sua reivindicação à Prefeitura Municipal. “ Peço aos vereadores que peçam um posicionado do Governo, e também que leve o comunicado ao Ministério do Trabalho pedindo que ela saia primeiro do cargo para depois assumir outro”, completou.

Cláudio solicitou também que os vereadores não votem ou façam negociações de campanha salarial em que o SIMMP fale em nome dos servidores municipais. “ O SIMMP está desviando sua função, ele não representa os servidores da educação, só os professores”, justificou. “Fico envergonhado em ter essas pessoas a frente de sindicatos e cargos do Governo que eu ajudei a eleger”, disse Cláudio, reafirmando seu descontentamento.

Afonso Donizete

Para Afonso Donizete, assessor do SINSERV, A questão do movimento sindical é definida pela Constituição Federal, que veda a intervenção do Estado na organização sindical e também a existência de mais de uma unidade sindical por categoria. “O pluralismo sindical acaba por dividir, enfraquecer, fragmentar a luta já tão difícil dos servidores públicos deste país”, disse ele.

Ele apontou que o Sindicato do Magistério Municipal Público (Simmp) não representa outra categoria além dos professores municipais. “O Simmp não representa nenhuma outra categoria”, sentenciou ele.

Flávio Vieira

O Assessor da Federação Interestadual dos Servidores Públicos Municipais e Estaduais – FESEMPRE, Flávio Vieira, explicou que o Sinserv, fundado em 1989, tem carta sindical para defender e representar todos os servidores do município, entre eles a classe dos monitores. “ Quem define a lei do magistério é de 11.638 de 2008 e não coloca que o monitor pertence a classe do magistério. O monitor é uma classe específica, lotada na educação, mas não integra o magistério, então o sindicato que assume a luta dos monitores é o Sinserv”, afirmou.

Segundo o Flávio, o conflito que está acontecendo em Vitória da Conquista se dá pelo fato do SIMMP querer representar os monitores sem a devida autorização do Ministério do Trabalho. “ Quem tem a carta sindical para representar os monitores é o Sinserv. No entanto, o SIMMP solicitou recentemente, em 2015, ao Ministério para também representar os monitores. Essa posição está no processo de fila e o Ministério ainda vai avaliar se pode ou não. Mas o SIMMP já quer iniciar negociações em nome dos monitores sem autorização”, explicou. “Esse conflito não prejudica os sindicatos e sim os servidores que neste momento estão com duas entidades lutando pela sua representatividade. O Governo precisa pedir que o SIMMP só atue em nome dos monitores quando o Ministério do Trabalho autorizar, se não uma negociação pode anular a outra”, completou.