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ONU promove curso sobre saúde e direitos das mulheres

PMVC

Até 13 de outubro, estão abertas as inscrições para o Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres, promovido pela ONU Mulheres e seus parceiros em Natal, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Formação é voltada para jornalistas, comunicadores e ativistas. Iniciativa visa qualificar profissionais que lidam com pautas sobre direitos sexuais e reprodutivos.

Imagem: ONU Mulheres

Imagem: ONU Mulheres

Até 13 de outubro, estão abertas as inscrições para o Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres, promovido pela ONU Mulheres e seus parceiros em Natal, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Formação é voltada para jornalistas, comunicadores e ativistas. Iniciativa visa qualificar profissionais que lidam com pautas sobre direitos sexuais e reprodutivos.

Viabilizado por uma parceria entre a agência das Nações Unidas e a Fundação Ford, o projeto busca melhorar a cobertura local da imprensa, das plataformas digitais de comunicação livre e de veículos comunitários sobre os desafios de mulheres afetadas pelas epidemias de dengue, chikungunya e zika.

Levando em conta os problemas particulares trazidos pelos surtos dessas doenças, a capacitação tem, por objetivo, preparar os profissionais de mídia e universitários da área, abordando temas como perspectiva de gênero, raça, etnia e direitos humanos — incluindo o direito à comunicação. A proposta do curso é contribuir positivamente para o debate sobre saúde, sobre a violência enfrentada pelas mulheres brasileiras e sobre o empoderamento político e econômico desse grupo.

Em cada localidade, o curso será realizado para duas turmas distintas em razão das rotinas profissionais e das características das mídias.

Imagem: ONU Mulheres

Imagem: ONU Mulheres

A turma Jornalistas é voltada para repórteres, editoras e editores, produtoras e produtores, assessoras e assessores de imprensa e estudantes de Jornalismo. Este curso retoma a parceria entre a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e a ONU Mulheres, iniciada, em 2011, com o curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas.

A turma Comunicadoras, comunicadores e ativistas destina-se a blogueiras e blogueiros, vlogueiras e vlogueiros, radialistas, cyberativistas, repórteres comunitárias e comunitários e ativistas com interesse em comunicação.

Cada turma tem o limite de 50 participantes. As inscrições são totalmente online. Informações mais detalhadas estão disponíveis no blog do curso — acesse clicando aqui — e eventuais dúvidas poderão ser enviadas para o e-mail: grejornalistas@gmail.com.

Conheça o curso

O Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres está estruturado em três módulos: Mulheres, saúde, acesso aos direitos e os contextos de enfrentamento ao racismo, ao etnocentrismo e à violência em sociedade; Comunicação, ética e os princípios da solidariedade e justiça social na saúde; e Mídias digitais. A formação conta ainda com duas atividades pedagógicas, uma sobre leitura crítica da mídia e outra de produção de conteúdo por meio da interação com fontes especializadas.

Além da Fundação Ford e da FENAJ, a ONU Mulheres também conta com a parceria da Artigo 19, Blogueiras Negras, Intervozes, Instituto Patrícia Galvão, Rede Mulher e Mídia, Repórteres sem Fronteiras, Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

O curso é promovido com apoio das organizações não governamentais Criola, Kilombo, Mirim e Odara; dos sindicatos de Jornalistas da Bahia, município do Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte e dos Bancários da Bahia; e das instituições de ensino Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Católica de Pernambuco e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); e das empresas de comunicação digital Google e Twitter.

Agenda de direitos humanos

Os conteúdos do Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres estão alinhados aos propósitos da estratégia global Pacto de Mídia “Dê um passo pela igualdade de gênero”, da ONU Mulheres.

A capacitação também está em consonância com os objetivos da Plataforma de Ação de Pequim, que incluem aumentar a quantidade de mulheres nos espaços de decisão da mídia e aprimorar a abordagem sobre a temática de gênero, eliminando estereótipos.

A formação aborda ainda os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), incluindo a campanha internacional UNA-SE — cujo lema de 2017 é “Não deixar ninguém para trás: acabar com a violência contra as mulheres e as meninas” — e os desafios da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024). O decênio está sendo lembrado pela ONU para enfrentar o racismo e promover os direitos da população negra.