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“Transmitir paz, ajudar e amar o próximo não tem preço”, diz voluntária

PMVC

Voluntárias falam sobre importância de iniciativas para ajudar o próximo e participam de live na SJDHDS 

Ser voluntário é um ato de amor. É doar tempo e energia, somar esforços em prol do próximo, por vontade própria. É considerado um ato tão nobre que tem até data internacional. Em 1985, a Organização das Nações Unidas (ONU), instituiu a data cinco de dezembro como o dia internacional do voluntário, com o intuito de promover ações de voluntariado em todas as esferas da sociedade.   

Mas o que é ser voluntário? Qual sua importância nos dias atuais? De acordo com Kátia Camillo, coordenadora da Plataforma Bahia.Estado Voluntário, todos podemos nos tornar voluntários, a partir do momento em que contribuímos e ajudamos outras pessoas com nossas capacidades e dons naturais. 

 “Nesses momentos de aflição social por conta do coronavírus, ações de solidariedade fazem toda a diferença.  Ser voluntário é viver novas experiências, ajudar. Nisso, temos a plataforma de voluntariado, primordial para intermediar o contato entre o voluntário e a iniciativa que precisa de ajuda. O dia do voluntário é uma data para o mundo celebrar as boas ações”, afirma. 

Boas ações conectam voluntários e organizações sociais 

 Exemplo disso é Gorete Depine, voluntária há cinco anos e apaixonada por ações sociais. Ela explica que o voluntariado é uma sementinha que germina amor, paz e felicidade na vida  de quem ajuda e de quem é ajudado. “Quando você disponibiliza um tempo da sua vida, Jesus te dá em dobro. Ser voluntário é fazer o bem sem olhar a quem, cada vez que você é motivado a fazer uma ação social, já quer participar de outra. Você se coloca no lugar do próximo, sente suas necessidades”, ressalta.  

Gorete é servidora estadual e divide o seu tempo entre a família, o trabalho e as iniciativas do bem. Mesmo com a pandemia, continua engajada em ações sociais e ajudando, principalmente, pessoas em situação de vulnerabilidade. “Amar o próximo não tem preço. Meu pai era assim, tinha o coração aquebrantado para fazer o bem e eu cresci vendo esse exemplo e continuei ajudando às pessoas. Com a pandemia, algumas ações foram paralisadas, mas continuamos nossa missão da forma como podemos. Não é algo que se restringe a doação de roupas ou alimentos, é, também, sobre transmitir paz, levar conforto para quem precisa”, exclama.  

“Eu escolhi ser voluntária porque gosto e pelo sentimento de amor e de justiça”. Essas são palavras de Rosane Jovelino: escritora, mulher negra e voluntária. Empoderamento e desejo de fortalecer a luta coletiva e ancestral das comunidades quilombolas é o que motivou a voluntária a se engajar em ações sociais em prol da cidadania. “Diante das comunidades quilombolas, tento enxergar problemas e dificuldades do meu povo e busco formas de levar acessibilidade aos direitos, cultura e cidadania. Tendo em mente esse objetivo de transformar a realidade dessas pessoas e impactar positivamente os quilombos, melhorando a qualidade de vida de quem mora lá”, aponta.  

Rosane é membro do Núcleo de Mulheres Quilombolas Marias Filipas e do Conselho Quilombola da Bacia e Vale do Iguape, ela desenvolve iniciativas de voluntariado nas comunidades quilombolas da Bacia e Vale do Iguape. Para ela, o trabalhao voluntário é também,  uma forma de elevação espiritual e realização pessoal. “Eu ajudo, mas a grande beneficiária nesse processo sou eu! O trabalho voluntário me faz sentir realizada e bem espiritualmente, me sinto bem em ver o outro bem. Acredito que seja um papel de todo cidadão, mas requer amor, boa vontade e dedicação. Fico muito feliz e honrada em contribuir com as comunidades quilombolas do Recôncavo da Bahia, ajudar nesse momento da covid-19 é uma forma de reduzir os impactos causados, principalmente, nas pessoas mais carentes de comunidades rurais”, salienta.  

E para comemorar o dia internacional do voluntário, a Secretaria De Justiça, Direitos Humanos E Desenvolvimento Social (SJDHDS) realizará a live “O Impacto do Voluntariado na Redução das Desigualdades Sociais na Bahia”, às vesperas da data, no dia 04/12, às 15h. A transmissão será por meio do Facebook  da própria secretaria e contará com a participação das voluntárias Gorete Depine e Rosane Jovelino.  

Plataforma Bahia.Estado Voluntário 

 A ferramenta on-line foi lançada em 2019 e funciona como intermédio entre entidades públicas ou privadas aos cidadãos que pretendem atuar em trabalhos voluntários. O cadastro é simples, basta acessar o portal (www.estadovoluntario.ba.gov.br) e preencher as informações solicitadas.   

A plataforma de cidadania foi desenvolvida conjuntamente pela Secretaria da Administração (Saeb) e pela Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).   

Até o momento atual, o portal de voluntariado contabiliza mais de três mil voluntários, 108 ações e projetos cadastrados, 50 campanhas e mais de cinco mil oportunidades.  Junte-se a essa corrente do bem hoje mesmo. Faça uma visita ao site: (www.estadovoluntario.ba.gov.br) e mude a vida de alguém ao se tornar voluntário.