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Aulas EAD: Criança de 10 anos inventa história para amenizar o ‘baixo astral’

Divulgação / MF Press Global 

Em um ano completo de pandemia, as crianças seguem em casa e tendo aulas virtuais. A falta de contato com os colegas e professores se tornou uma triste rotina sem perspectiva de melhores dias. Para amenizar este sentimento de solidão, estudante do Rio de Janeiro desenvolveu uma teoria “romântica” sobre astronomia, confira.

Março de 2020: As escolas fecharam as portas e as crianças tiveram que aprender a estudar com métodos digitais. A sala de aula passou a ser em casa. Os colegas de classe agora são a própria família. E pensar que de lá para cá tudo mudou, mas sem a perspectiva de voltar a ser como antes.

Março de 2021: As crianças seguem em casa tendo aulas virtuais. Os colegas de classe estão ali, do outro lado da tela do computador. Os professores, idem. É inevitável que um sentimento de frustação e “baixo astral” tome conta destas crianças em um certamente seus maiores desejos é que tudo volte ao “normal” logo.

Para amenizar este clima difícil, a estudante da sexta série Gabriela Riccobene Rodrigues, de apenas 10 anos de idade, escreveu um texto sobre astronomia com um ponto de vista romântico. Essa foi a maneira que a estudante da Escola Pensi, localizada no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, encontrou para superar este momento difícil.

Segundo Gabriela, os primeiros questionamentos que vieram à mente: “De onde vêm os anéis do planeta Saturno? Por que o Sol concentra tanto calor? Por que a Lua não tem luz própria? Vou responder esses questionamentos com uma história romântica, mas sem final feliz”.

Divulgação / MF Press Global 

A resposta da jovem carioca: “O Sol sempre amou a Lua, sempre a iluminava para chamar atenção, até o dia que ele não aguentou e pediu a Lua em casamento. Mas, infelizmente, a Lua não aceitou. É por isso que o planeta Saturno (o pajem) ficou com os anéis até hoje. Isso fez com que o Sol ficasse tão bravo que ficou mais quente, permanecendo assim até hoje e prometeu a si mesmo que nunca mais a deixaria de iluminar, para que ela nunca mais se esquecesse dele”.

Obras assim devem ter aos montes por aí, por isso uma dica do neurocientista Fabiano de Abreu, pai da Gabriela, é taxativa: “Observe o teor daquilo que seus filhos escrevem. Certamente eles devem colocar em palavras assim todos os sentimentos que estão carregando neste período em que estão isoladas. É fundamental observar isso para que a família saiba se a criança está passando bem por este período, ou se precisa de algum tipo de ajuda com um terapeuta”, aconselha o especialista.

Divulgação / MF Press Global