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EAD e a contribuição para a disseminação do ensino em todas as regiões do Brasil

Imagem divulgação


Dos 5.568 municípios brasileiros, apenas mil possuem instituições de ensino presenciais, segundo o Inep; Nordeste concentra 20,3% das matrículas do ensino superior, com 34% desse total na EaD
 

A Educação a Distância (EaD) une conhecimento, novas tecnologias e oportunidades, pois encurta distâncias e facilita o acesso à educação para os mais variados públicos, desde cor, raça, gênero, idade, localização, cultura, condição financeira e Pessoas com Deficiência (PcD).
 

Dos 5.568 municípios brasileiros, apenas mil possuem instituições de ensino presenciais, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para Marlucy Xavier, diretora da Faculdade Anhanguera, o modelo de educação à distância é a maior forma de democratizar a educação no País, uma vez que é capaz de chegar em todas as localidades, com qualidade e investimento acessível. 
 

“A valorização da EAD não está ligada a um possível detrimento do presencial, mas sim à compreensão de que se trata de uma modalidade que atende à necessidade das pessoas e que o passo para a qualificação está de acordo com as suas realidades. A educação à distância oferece uma metodologia flexível que facilita o acesso à educação, com suporte de alta qualidade e profissionalização reconhecida no mercado de trabalho”, destaca Marlucy.
 

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Ministério da Educação (MEC), a modalidade cresceu 474% entre 2011 e 2021 e, com base em levantamento feito pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), neste ano de 2023, a previsão é que 2,2 milhões de matrículas tenham sido de aulas à distância, somando 51% do total de alunos no Brasil.  

Marlucy comenta, que dados mostram que o crescimento da EAD tem o potencial de ajudar o Brasil a se consolidar como uma das potências econômicas globais. Conforme indica a especialista, de acordo com um estudo feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em parceria com a Holon IQ, uma organização internacional que estuda o mercado de tecnologia, o crescimento de inovação na educação na América Latina está acelerado e com diversos países construindo ecossistemas locais fortes.
 

“A pandemia acentuou algumas necessidades de adaptações ao processo de aprendizagem e de acesso à tecnologia. Dessa forma, as instituições de ensino superior aceleraram as suas transformações digitais para atender às demandas dos alunos. Segundo o BID, por exemplo, o Brasil lidera a expansão de investimentos em tecnologias educacionais com qualidade na América Latina e a EAD, portanto, está inserida nesse Ecossistema”, conta.
 

Por fim, Marlucy ressalta que além de toda a comodidade e economia de tempo, a EAD é uma realidade que pode atenuar as desigualdades sociais, com a expansão do acesso à educação no país. A especialista aponta que a modalidade é reconhecida pelo MEC, haja vista que para oferecer cursos superiores EAD, as instituições devem obter o credenciamento. 
 

“O MEC define a EAD como uma modalidade na qual “alunos e professores estão separados, física ou temporariamente e, por isso, faz-se necessária a utilização de tecnologias de informação e comunicação”. A educação à distância passa, portanto, por regulamentação específica, que determina, entre outros aspectos, os cursos que se encaixam na modalidade e o volume de atividades que devem ser presenciais. Além disso, todos os cursos têm atividades presenciais, podendo chegar a 50% de seu conteúdo em aulas práticas, laboratórios, estágios e/ou atividades de extensão”, destaca.
 

A EAD está bem distribuída pelo país todo. A região Sudeste é onde se encontram a maioria das matrículas de ensino superior, com 43,7% das matrículas de todo país. Na região, aproximadamente 40% dos alunos são da EAD e 60% de cursos presenciais. Já no Nordeste, onde estão 20,3% das matrículas do ensino superior, quase 66% são em cursos presenciais e 34% em cursos EaD. O Maranhão, a partir de seus 217 municípios, segundo o último dado da Entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil (Semesp) tem em média 72.309 matrículas na EAD, total de 34,6%, sendo 25% de crescimento no comparativo com 2021 (último dado atualizado).

Sobre a Anhanguera      

Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.        

Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.         

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros.          

Por Deiwerson Damasceno // Assessoria de imprensa Faculdades Anhanguera no Nordeste