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Cátia Guimma e Robertinha encerram evento em homenagem ao Dia da Mulher com Axé Music e ‘Bregadeira’

Depois de um dia inteiro com o anúncio de novas políticas públicas e o oferta de múltiplas ações e serviços gratuitos ao público, no Centro Cultural Glauber Rocha, o evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher foi encerrado com uma programação musical capitaneada por duas mulheres: as cantoras baianas Cátia Guimma e Robertinha.

Ambas se apresentaram no palco de 360 graus, equipado com telão de LED, instalado pela Prefeitura de Vitória da Conquista no Centro Cultural Glauber Rocha, entre as duas fileiras formadas por um total de 56 estandes, nos quais funcionaram os serviços durante o dia.

Cátia Guimma

Dona de uma voz que se tornou conhecida nacionalmente nos anos 1990, em meio à onda do Axé Music, a conquistense Cátia Guimma trouxe um repertório baseado em clássicos do gênero em que se destacou, inicialmente como vocalista da banda do bloco Futuca, em Salvador, e depois em carreira solo. “Sempre faço este tipo de show. Faço outras coisas, também. Mas, como minha carreira nasceu em cima de um trio elétrico, meu forte é o axé. Eu sempre faço um revival. Gosto sempre de relembrar aqueles carnavais dos anos 1990, que, para mim, foram os melhores”, contou a cantora.

Ela elogiou a iniciativa do Governo Municipal, não apenas de promover o evento que ofereceu serviços, mas também com a programação musical. “Estou encantada. A Prefeitura, claro, não poderia deixar de homenagear um ser chamado mulher. Porque a mulher é um ser especial. Sempre digo que todos os dias do ano têm que ser da mulher. Mas é muito importante este dia, só direcionado a nós, mulheres. A Prefeitura, como sempre, inovando e fazendo o melhor para nós”, observou Cátia.

Cátia mostrou, durante o show, a experiência acumulada em mais de 30 anos de apresentações em trios elétricos e palcos pelo país afora. E encerrou sua apresentação no pátio do Glauber Rocha, cantando no meio do público.

Axé e acolhimento

Nos intervalos entre as canções, Cátia falou sobre o orgulho de ter nascido no Nordeste e na Bahia, tendo o cuidado de acolher os que não têm essa identidade. “Vocês, que não nasceram aqui, sintam-se reverenciados”, disse.

“Mulheres se sentem representadas”

Na segunda parte da programação noturna, o Axé Music deu lugar a um gênero mais contemporâneo: a “Bregadeira” trazida por Robertinha e sua banda. Velha conhecida do público conquistense, inclusive por suas performances nos eventos realizados pela Prefeitura no Centro Cultural Glauber Rocha, a cantora, que é natural de Ibiassucê, falou sobre o significado de cantar novamente no local, em pleno Dia Internacional da Mulher: “É uma honra, especialmente estar neste dia, representando a mulherada como mãe, como mulher, como esposa, como artista. E eu tenho certeza que muitas mulheres estão se sentindo representadas agora, em um evento magnífico, lindo. É um prazer, uma honra, uma gratidão estar aqui nesse dia, com certeza”.

Robertinha

Como sempre ocorre nas apresentações de Robertinha, adeptos de seu fiel fã-clube chegaram ao Centro Cultural Glauber Rocha mais cedo, ávidos por vê-la e ouvi-la. Um deles foi o autônomo Uilton Oliveira, 24 anos, que trabalhou durante o dia no evento, lidando com procedimentos de estética facial, e retornou à noite com um grupo de amigas, a fim de prestigiar a cantora. “Viemos para prestigiá-la e para e homenageá-la como mulher, e também todas as mulheres de Vitória da Conquista. Sigo o trabalho dela no Instagram e sou muito fã dela”, contou.