Antologia 2025: 4º Festival Baiano Literário de Contação de Histórias celebra diversidade
Coletânea será lançada no dia 26 de julho com histórias sobre infância, diversidade e meio ambiente
A quarta edição do Festival Baiano Literário de Contação de Histórias promete emocionar e inspirar. Um de seus destaques será o lançamento da Antologia 2025, no dia 26 de julho, às 17h, no Espaço Stella Maris do Festival, no Resort Catussaba, em Salvador.
A obra reúne crônicas, contos e poesias de 13 autores de diversas regiões do Brasil, abordando temas essenciais para crianças, jovens e educadores: infância, memória, meio ambiente, identidade, respeito e esperança.
Idealizado por três mulheres com forte atuação na educação, literatura e cultura — Patrícia de Carvalho Melo Silva, Alzira de Castro e Cilene Lima —, o festival nasce da vontade de promover encontros significativos entre pessoas, histórias e saberes.
Para elas, o 4º Festival Baiano Literário de Contação de Histórias é mais que um evento. “É um movimento de valorização da escuta, da palavra e da diversidade — um convite a mergulhar no poder transformador da literatura”.
“Somos três mulheres unidas por um propósito e estamos dando o nosso melhor para que o festival seja lindo, inspirador e inesquecível”, afirma Patrícia Silva, professora e contadora de histórias baiana.

Patrícia usa a literatura como ponte entre o desenvolvimento infantil e a defesa da natureza, publicando obras com acessibilidade para crianças com baixa visão, TDAH e TEA.
Para Patrícia, o festival também é uma ferramenta de articulação cultural. “Nosso objetivo é fortalecer a literatura em nossa cidade, unindo escritores e contadores de histórias de várias partes do país por meio de um verdadeiro encontro de culturas e encantamento pela palavra”, destacou.

A escritora e psicopedagoga Cilene Lima, com mais de 30 anos dedicados à educação em São José dos Campos (SP), ressalta o clima de afeto e potência criativa. “O festival vai além da literatura. Ele inspira cultura, energia e alegria. Minhas expectativas são de muito carinho, novas amizades e conexões poderosas”, afirma.

Já a psicopedagoga e consultora educacional Alzira de Castro destaca o festival como espaço de escuta e transformação. “Acreditamos que a literatura pode ser um instrumento de cura, fortalecimento da identidade e celebração das diferenças. Por isso, reunimos pessoas que enxergam na palavra um caminho possível para construir um mundo mais empático e sensível”.
Programação do Festival
Nos dias 26 e 27 de julho, das 9h às 18h, o festival contará com três espaços temáticos:
Espaço Stella Maris – Um ponto vibrante de encontro entre autores e leitores. Sessões de autógrafos, conversas, venda de livros e experiências literárias únicas com escritores de diversas partes do Brasil.
Espaço Bonfim – Palco de reflexões e formação, com oficinas, palestras e mesas temáticas sobre protagonismo feminino, literatura infantil e inclusão, representatividade negra e o papel dos coletivos na circulação da palavra oral e escrita.
Espaço Barra (ala infantil) – Dedicado à arte de contar histórias. Das 9h às 17h, contações cheias de magia, personagens inesquecíveis e temas ambientais, culturais e afetivos envolverão o público. O espaço lúdico valoriza desde narrativas tradicionais até histórias contemporâneas.