Cinco filmes da Bahia no 30º Festival de Curtas S. Paulo

Da película à realidade virtual, Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo chega a sua 30ª edição com cinco produções da Bahia

Os filmes “Arco do Tempo”, “Dela”, “Mãe?”, “Sair do Armário” e “Um Ensaio Sobre a Ausência” estão na programação do evento, que acontece entre os dias 22 de agosto e 01 de setembro

Curtas Arco do Tempo e Dela são alguns dos representantes baianos no evento

Cinco produções da Bahia participam do 30º Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo. O evento, que acontece entre 22 de agosto e 01 de setembro de 2019, acompanha a evolução tecnológica no audiovisual, da película para a realidade virtual.

Os filmes foram selecionados para os Programas Brasileiros e também integram os Programas Especiais desta edição.

Na Mostra Brasil 2, o curta Um Ensaio Sobre a Ausência (David Aynan) aborda uma investigação sobre o homem negro a partir de Rômulo, 40 anos, morador da periferia de Salvador e estudante de História na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O filme pode ser visto nos dias 22, às 19h, na Cinemateca Brasileira – sala BNDES; dia 24, às 17h, no Centro Cultural São Paulo; e dia 28, às 15h, no CineSesc.

Na Mostra Brasil 9Arco do Tempo (Juan Rodrigues) revela corpos negros atravessando o tempo. O filme será exibido no Centro Cultural São Paulo no dia 22 de agosto, às 17h; no CineSesc, dia 25, às 17h30; e na Cinemateca Brasileira – sala BNDES, às 19h do dia 28.

Na programação do Cinema em Curso, que abre espaço para filmes realizados por estudantes de audiovisual no país,a Bahia marca presença com Mãe? (Antonio Victor Simas). Rosa, a protagonista, luta para criar sozinha o filho, em uma relação de dependência e controle. As sessões serão nos dias 22 de agosto, às 19h, no Centro Cultural São Paulo; 26, às 16h30, na Cinemateca Brasileira – sala Petrobras; e 28, às 16h, no CINUSP.

Dela (Bernard Attal) foi selecionado para a Mostra Infantil. Nele, uma garotinha com pensamentos próprios, vive com seu pai na ilha mágica de Itaparica. Ela não entende por que as crianças na escola tiram sarro de seu nome e de seu cabelo, mas está determinada a descobrir. O curta pode ser visto nos dias 24, às 15h, na Cinemateca Brasileira – sala BNDES; dia 25, às 15h, no Cine Olido; e 01, às 15h, no Centro Cultural São Paulo.

O curta Sair do Armário (Marina Pontes) está em dois programas. A história pode ser definida por uma citação da escritora caribenha-americana Audre Lorde: “Eu penso todo o tempo que se tivesse nascido muda, ou se tivesse mantido um juramento de silêncio toda minha vida, teria sofrido igual, e igualmente morreria”.

No programa Mulheres e Cores, que destaca mulheres em posições essenciais no interior da prática Cinematográfica, o filme pode ser visto nos dias 22 de agosto às 15h, no Centro Cultural São Paulo, 26, às 19h, no CINUSP; 27, às 20h30, na Cinemateca Brasileira – sala Petrobras; e 28, às 20h, no Museu da Imagem e do Som. Já no Cinema em Curso 2, será exibido no dia 23, às 16h30, na Cinemateca Brasileira – sala petrobras; no dia 25, às 19h, no Centro Cultural São Paulo; e no dia 27, às 16h, no CINUSP.

30º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CURTAS-METRAGENS DE SÃO PAULO

Celebrando 30 anos ininterruptos de realização, o Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo, dirigido porZita Carvalhosa e organizado pela Associação Cultural Kinoforum, apresenta gratuitamente 324 filmes de 53 países, em diferentes salas de cinema da capital paulista.

Além das tradicionais Mostras Internacional, Latino-Americana e Programas Brasileiros, que revelam um panorama do cinema contemporâneo em todo o mundo, a edição estreia a Mostra Limite, com filmes brasileiros e estrangeiros que experimentam novas linguagens, os Programas Imersivos, com documentários de Tadeu Jungle em 360º para óculos VR, filmes franceses em 3D e games brasileiros de realidade virtual, e ainda sua primeira Mostra Competitiva, especialmente para títulos nacionais.

Os Programas Especiais reúnem atrações que já fazem parte do calendário do Festival, como a Mostra Infantojuvenil, além de diferentes destaques a cada edição. Entre eles, uma seleção de curtas de Jorge Furtado, como Ilha das Flores – que também completa 30 anos –, uma mostra de curtas coreanos em homenagem aos 60 anos das relações Brasil-Coreia, incluindo obras premiado diretor Bong Joon-Ho, e ainda um programa canadense que comemora o Ano Internacional das Línguas Indígenas.