Educação municipal adere à paralisação nacional
A paralisação acontece em nível nacional, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em nível nacional, as pautas englobam o cumprimento integral da lei do piso; destinação de 10% do PIB para a educação pública; investimento dos royalties de petróleo na valorização do professor; votação imediata do Plano Nacional de Educação; quebra do fator previdenciário; e contra a proposta de reajuste dos governadores e o INPC.
Já em âmbito local, a categoria retoma reivindicações antigas e pontua novas necessidades para melhorar a qualidade da educação municipal da cidade, dentre as quais:
– Reestruturação imediata do Plano de Carreira, que não atende a necessidade dos docentes;
– Ações em favor da saúde do professor;
– Previdência própria para os servidores da educação;
– Capacitação do corpo docente para uso das ferramentas de tecnologias;
– Mobiliário suficiente para alunos e professores;
– Fardamento e livros didáticos para alunos;
-Convocar imediatamente os aprovados do último concurso público, dentre outros.
“Nós estaremos nas ruas porque precisamos que a comunidade conquistense saiba que não somente os professores, mas os alunos também precisam ter os seus direitos garantidos. E que é necessário o apoio da comunidade para conquistar os avanços na educação”, afirmou Maria Lúcia Melo, Diretora de Assuntos Rurais do SIMMP.
Além da adesão à paralisação nacional, os professores aprovaram um indicativo de greve, em função da quantidade de problemas que a rede enfrenta, bem como do desrespeito do governo com os direitos dos trabalhadores, como é o caso da lei do piso que não está sendo cumprido integralmente pela Administração Municipal.