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Educação municipal adere à paralisação nacional

 

As atividades escolares da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista estarão suspensas de segunda-feira, 17, a quarta-feira, 19, em função de uma paralisação dos profissionais da educação. No primeiro dia do movimento, a categoria realizará uma manifestação com panfletagem nas feiras da Patagônia, Ceasa e do Bairro Brasil, a partir das 8:30 horas; no segundo, uma assembleia, também no período da manhã, para discutir o termo de repactuação da categoria, documento que contém as reivindicações dos profissionais para a campanha salarial 2014; e uma tarde de formação no dia 19 (conforme programação em anexo).

A paralisação acontece em nível nacional, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em nível nacional, as pautas englobam o cumprimento integral da lei do piso; destinação de 10% do PIB para a educação pública; investimento dos royalties de petróleo na valorização do professor; votação imediata do Plano Nacional de Educação; quebra do fator previdenciário; e contra a proposta de reajuste dos governadores e o INPC.

Já em âmbito local, a categoria retoma reivindicações antigas e pontua novas necessidades para melhorar a qualidade da educação municipal da cidade, dentre as quais:

– Reestruturação imediata do Plano de Carreira, que não atende a necessidade dos docentes;

– Ações em favor da saúde do professor;

– Previdência própria para os servidores da educação;

– Capacitação do corpo docente para uso das ferramentas de tecnologias;

– Mobiliário suficiente para alunos e professores;

– Fardamento e livros didáticos para alunos;

-Convocar imediatamente os aprovados do último concurso público, dentre outros.

 “Nós estaremos nas ruas porque precisamos que a comunidade conquistense saiba que não somente os professores, mas os alunos também precisam ter os seus direitos garantidos. E que é necessário o apoio da comunidade para conquistar os avanços na educação”, afirmou Maria Lúcia Melo, Diretora de Assuntos Rurais do SIMMP.

Além da adesão à paralisação nacional, os professores aprovaram um indicativo de greve, em função da quantidade de problemas que a rede enfrenta, bem como do desrespeito do governo com os direitos dos trabalhadores, como é o caso da lei do piso que não está sendo cumprido integralmente pela Administração Municipal.