Os alunos do Colégio Estadual Dom Climério de Almeida, localizado em Vitória da Conquista encontraram uma forma divertida para combater o mosquito Aedes aegypti. Através do projeto interdisciplinar ‘Parodiando’, eles criam paródias musicais onde aprendem, informam e conscientizam a comunidade sobre a prevenção e os sintomas das doenças causadas pelo mosquito, além das formas de eliminar possíveis focos.As paródias são apresentadas em um palco instalado na unidade escolar aliando diversão e conhecimento até esta sexta-feira (22). Iniciada na quinta (21), a atividade é uma das várias ações de mobilização da campanha de combate ao Aedes aegypti, que envolvem alunos em escolas da rede estadual de ensino da capital e interior do estado. Para chamar a atenção, no ‘Parodiando’ eles utilizaram as palavras-chaves mosquito, vírus, combate, proliferação, zika, Geografia, entre outras, nas letras das composições.

De acordo com o professor de Geografia, Iguaraci da Silva, os estudantes realizaram pesquisas sobre o tema central da atividade – ‘O mundo globalizado e as potencializações de proliferação de doenças pelo mundo’. O educador constata que os alunos “se envolveram totalmente na atividade contextualizada com as ouras disciplinas, como Biologia. Eles fizeram protótipos da estrutura molecular do mosquito e mapas mostrando casos de zika na Bahia e em outras regiões do País”.

Layne Pinheiro Spinola, 17 anos, do 3° ano, conta que gostou muito de participar. “Foi bom poder escolher músicas que gostamos e modificá-las com as informações pesquisadas. Com isso, abordamos o assunto de forma divertida para alertar as pessoas”. A estudante parodiou a música ‘Bang’, da cantora Anitta. Já a estudante Agnailma de Jesus, 16, também do 3º ano, cantou sua versão parodiada da música ‘Do Lado de Cá’, do grupo Chimarruts. “É uma atividade prazerosa porque fomos [estimulados] a estudar sobre um assunto sério, utilizando a música, a criatividade e nossos conhecimentos adquiridos”.

Os alunos também receberam cartilhas informativas sobre o mosquito e as doenças chikungunya, dengue e zika. A partir de agora, eles atuarão em suas comunidades enquanto agentes multiplicadores de informações, mobilizando os familiares, vizinhos e amigos.