Exame de sangue não detecta de 15 a 20% de casos de câncer de próstata
15 a 20% dos casos de câncer de próstata não são detectados através de exame de sangue
Urologista reforça a importância do exame de toque aliado ao PSA no rastreio da doença
O Novembro Azul é um mês dedicado à conscientização sobre a saúde do homem e, especialmente, ao diagnóstico precoce do câncer de próstata, o tipo mais comum entre os homens brasileiros, depois do câncer de pele.
Embora o exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico) seja um importante aliado na detecção da doença, ele não é suficiente por si só: entre 15% e 20% dos casos podem não ser identificados apenas por esse teste.
Segundo o médico urologista e professor do curso de Medicina da Afya Guanambi, Marcelo Tomás Carvalho, o PSA é uma proteína produzida pela próstata e detectada no sangue. “Quando há alterações no órgão, como inflamações, aumento benigno ou presença de câncer, os níveis do PSA podem se elevar. No entanto, nem todo câncer altera o PSA, por isso o exame de toque retal continua sendo essencial”, explica.
O especialista reforça que o rastreamento deve combinar o exame de sangue e o toque retal.
A recomendação é iniciar aos 45 anos para homens negros ou com histórico familiar de câncer de próstata, e aos 50 anos para aqueles sem fatores de risco.
Segundo o urologista, o exame de toque permite avaliar o tamanho, a consistência e possíveis nódulos na próstata.
Em conjunto com o PSA, ele aumenta significativamente a precisão do diagnóstico precoce.
Diferente de outras doenças, o câncer de próstata não pode ser prevenido, mas o rastreio regular é o foco da atuação médica e o que garante maior chance de cura. “Quando detectado em fase inicial, o tratamento é menos invasivo e tem taxas de sucesso que ultrapassam 90%”, ressalta o médico.
Além da importância dos exames, Dr. Marcelo chama atenção para um aspecto muitas vezes negligenciado: a saúde mental do homem, que influencia diretamente nos hábitos de autocuidado.
“Muitos homens ainda têm dificuldade em buscar ajuda médica, seja por medo, vergonha ou por negligenciar a própria saúde. Essa resistência pode atrasar o diagnóstico e comprometer o tratamento”, afirma o médico Marcelo.
O médico reforça que o cuidado com a saúde começa pela mudança de mentalidade. “Cuidar da saúde física e mental não é sinal de fraqueza, e sim de responsabilidade com a própria vida e com a família. Consultas de rotina, alimentação equilibrada e prática de exercícios são formas de se proteger e viver melhor”, completa.
De acordo com o especialista, além da herança genética e da idade, hábitos alimentares também influenciam no surgimento da doença. “O consumo excessivo de alimentos gordurosos, por exemplo, pode estar relacionado a um maior risco de desenvolver o câncer de próstata”.
Manter o peso adequado, evitar o tabagismo e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas também são medidas que contribuem para a saúde geral do homem, orienta o urologista.
Além da atuação clínica, o Dr. Marcelo Tomás Carvalho também orienta alunos de Medicina da Afya Guanambi durante as atividades práticas no ambulatório e no internato. “Esses espaços são fundamentais para que os futuros médicos aprendam a importância da abordagem integral do paciente, do acolhimento e da educação em saúde masculina. Formar profissionais conscientes sobre o rastreamento, a prevenção e o cuidado integral é parte do nosso compromisso com a comunidade”, destaca.
Sobre a Afya
A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde em todas as regiões do país. São 3.653 vagas de Medicina aprovadas e 3.543 vagas de medicina em operação, com mais de 24 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da Medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de Medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil e “Valor 1000” (2021, 2023, 2024 e 2025) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do Pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar.
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