Itabuna 115 anos: da terra do cacau brota também a engenharia do futuro

Cidade tem mais de 1800 profissionais de engenharia, agronomia e geociências
Na confluência do rio Cachoeira, onde outrora a mata cedeu espaço ao cacau, cresceu Itabuna, que celebra hoje (28) 115 anos de emancipação política.
Terra de gente trabalhadora, solo fértil de cultura e histórias, berço de Jorge Amado, que escreveu o mundo a partir do sul da Bahia, Itabuna é também símbolo de técnica, desenvolvimento e força coletiva.
Ao longo de mais de um século, a cidade passou de lavouras e cacauais para grandes avenidas, polos universitários, hospitais de referência e obras que se estendem por todos os cantos.
A cada nova fundação lançada, a cada estrutura erguida com segurança e compromisso, lá está também a marca de uma engenharia ética, presente, fiscalizada e valorizada.
Com mais de 1.800 profissionais registrados no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea‑BA), Itabuna tornou-se um dos maiores polos de atuação técnica da Bahia, reunindo engenheiros civis, eletricistas, agrônomos, tecnólogos, geocientistas e tantos outros profissionais que ajudam a planejar, construir e manter viva a cidade que pulsa entre o concreto e o verde, entre a tradição e o futuro.
Segundo a assistente administrativa da Inspetoria do Crea‑BA em Itabuna, Adriana Jovita: “o nosso papel é garantir que cada obra, cada intervenção técnica, cada projeto urbano ou rural, seja conduzido com segurança, legalidade e respeito à sociedade, ou seja, realizado por profissionais de fato habilitados, dando apoio e suporte a eles.
Estamos presentes no dia a dia da cidade, lado a lado com os profissionais que fazem essa história.”
Neste aniversário, Itabuna ganha novos murais, novas obras, novos sonhos.
Mas segue sendo a mesma cidade que alimentou a literatura brasileira com cheiro de cacau e terra molhada, com personagens reais e imaginados, e que hoje escreve também uma nova página de progresso com mãos técnicas e mente criativa.