Itabuna celebra 113 anos de história nesta sexta-feira, 28 de julho

Imagem: AMURC

Localizada no sul do estado da Bahia, Itabuna celebra neste dia 28 de julho os seus 113 anos de história. Segundo o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município chegou a 186.708 pessoas, o que representa uma queda de -8,69% em comparação com o Censo de 2010.

Ainda assim, Itabuna é a décima cidade com maior população de todo o Nordeste. 


 

Santo Adamo, bacharel em Direito e diretor da Faculdade Anhanguera, avalia o desenvolvimento histórico e econômico da cidade
 

Sua história remonta ao século XVI, quando a região era habitada pelos índios tupiniquins e tupinambás. Acredita-se que o primeiro europeu a explorar a área tenha sido o navegante português Cristóvão Jacques, em 1534. No entanto, o desenvolvimento efetivo da cidade começou no século XX, com a chegada da Companhia Cacaueira da Bahia em 1904, trazendo um grande impulso econômico para a região.

O cacau foi o grande protagonista na história de Itabuna, impulsionando a economia e atraindo muitas pessoas em busca de trabalho e oportunidades. A cultura do cacau prosperou na cidade e nos municípios vizinhos, tornando a região uma das maiores produtoras de cacau do mundo. Isso rendeu a Itabuna o apelido de “Capital do Cacau”.
 

Conhecedor da história local, Adamo, que é bacharel em Direito e diretor da da Faculdade Anhanguera de Itabuna, explica ainda que com o tempo, a economia local ganhou diversidade e se expandiu para outras áreas comoo comércio, indústria e prestação de serviços. 
 

“A cidade também se tornou um polo educacional na região, com a presença de várias instituições de ensino superior, onde muitos estudantes das mais de 40 cidades da circunvizinhança, se deslocam até o município para cursar uma graduação, por exemplo”, relata.
 

Adamo ressalta que a cidade foi berço de importantes figuras históricas e intelectuais, que contribuíram para o desenvolvimento da cultura e da sociedade brasileira e é uma cidade em constante crescimento e busca por melhorias em diversos setores. 
 

“O crescimento da povoação se deu de forma gradativa, e em 1897 os moradores deram início à emancipação da cidade, mas foi em 1906 que as primeiras tentativas começaram a surtir efeito com Firmino Alves à frente da administração. E então, em 1910, inicia-se a emancipação e consolida-se o município de Itabuna”, afirma.
 

No que tange ao setor jurídico atual, Adamo destaca que Itabuna é bem representada, com Fórum e Poder Judiciário devidamente organizado, com diversos juízes, promotores, defensores públicos e outros profissionais que atuam na resolução de conflitos e aplicação da lei, advogados e escritórios de advocacia, instituições de ensino jurídico, Defensoria Pública, o Ministério Público e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), entre outros mediadores e conciliadores.
 

“Hoje, Itabuna é uma cidade em constante crescimento e busca por melhorias em diversos setores. Como em qualquer cidade, enfrenta desafios, mas também possui um povo acolhedor e determinado, que trabalha para tornar o local cada vez mais próspero e atrativo”, analisa.
 

Por fim, o especialista da Faculdade Anhanguera explica que a cidade faz parte da Região Metropolitana do Cacau, que engloba os municípios de Almadina, Arataca, Aurelino Leal, Barro Preto, Buerarema, Camacã, Canavieiras, Coaraci, Floresta Azul, Ibicaraí, Ibirapitanga, Ilhéus, Itabuna, Itajuípe, Itacaré, Itapé, Itajú do Colônia, Itapitanga, Jussari, Maraú, Mascote, Pau Brasil, Santa Luzia, São José da Vitória, Ubaitaba, Una e Uruçuca.
 

Outras curiosidades:

A cidade de Itabuna hoje se destaca pelo seu forte apelo econômico comercial, mas também, pelos serviços de saúde, afirmação cultural e educacional. Possui hospitais particulares e filantrópicos como o complexo da Santa Casa de Misericórdia que agrega 3 hospitais. Mas também, hospitais públicos de grande influência, como o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães que atende além da cidade, mais de 100 municípios.
 

O nome Itabuna é derivado dos termos em tupi ita (pedra), aba (Imediações [de um lugar], arredores) e una (preta), assim, significa “lugar de pedra(s) preta(s)”, ou somente, pedra preta. Que faz alusão às pedras que eram bastante presentes na época de descobrimento da cidade.
 

Itabuna é terra natal do escritor Jorge Amado, que a descreve em algumas de suas obras, como Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim.
 

O município apresenta o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano do Estado da Bahia, ficando atrás somente da capital baiana, Salvador, e do município de Lauro de Freitas.

Sobre a Anhanguera 

Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores. 

Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País. 

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros. 

Por Deiwerson Santos. Cogna.