Mulheres maduras em alta: o fetiche por MILFs redefine o que é ser sexy após os 40

Texto e imagem: Esapiens: Manuella Tavares. Assessora de imprensa

Lady Milf, criadora de conteúdo adulto, compartilha sua jornada de autoconfiança, prazer e o poder de recomeçar.

Por muitos anos, ela foi dona de casa, mãe e esposa dedicada.

Acordava cedo, cuidava do filho, administrava a rotina e tocava um pequeno negócio de estética, o Lady Day, nome inspirado em sua princesa favorita.

Mas quando a pandemia chegou, seu empreendimento não resistiu.

O que ela não imaginava é que, pouco tempo depois, essa mesma “Lady” ganharia outro significado.

Na frente das câmeras, ela deixaria de ser a mulher que esperava o desejo acontecer e se tornaria Lady Milf, uma das criadoras mais carismáticas e provocantes do Hotvips, plataforma brasileira de venda de conteúdo adulto.

O termo MILF,  sigla popularizada nos anos 1990 pela cultura pop e pela indústria +18, que significa ‘Mother I’d Like to F**’*,  evoluiu e hoje representa mulheres maduras, autoconfiantes e donas de sua sexualidade.

São figuras que atraem não apenas pelo corpo, mas pela experiência e presença, transformando o estigma da idade em símbolo de poder e desejo.

Texto e imagem: Esapiens: Manuella Tavares. Assessora de imprensa

“Na minha primeira live precisei escolher um nome fictício e ‘Lady Milf’ veio naturalmente.

As pessoas diziam que eu era nova demais pra ser uma milf, mas eu explico: o ‘Lady’ vem do meu jeito, o ‘Milf’ da experiência.

É o combo perfeito”, brinca ela.

“Hoje esse nome representa liberdade. Dentro e fora da internet, ele é a prova de que eu posso ser quem eu quiser.”

Do papel de dona de casa à protagonista do desejo

Texto e imagem: Esapiens: Manuella Tavares. Assessora de imprensa

A trajetória de Lady Milf reflete o que o Censo dos Fetiches 2024, promovido pela rede social Sexlog, já apontava: mulheres entre 30 e 45 anos estão cada vez mais à frente na criação de conteúdo adulto, explorando a sensualidade como forma de empoderamento e independência.

Entre os mais de 23 milhões de perfis do Sexlog, 36% dos usuários nessa faixa etária se dizem mais confiantes com o corpo e o prazer do que há cinco anos, um salto que acompanha transformações culturais e o fortalecimento da economia do desejo.

“Eu estava saindo de uma depressão profunda quando comecei a gravar.

Foi uma maneira de me reconectar com meu feminino. ]

Eu olhava as fotos e mal acreditava na mulher gostosa que estava me tornando. Foi libertador”, conta.

A Lady que antes vivia preocupada com a aprovação dos outros hoje transforma sua rotina em espetáculo.

O olhar da câmera virou espelho e cada curtida, uma confirmação de que ela recuperou o controle da própria história.

Entre fetiches e reinvenções

No Hotvips, Lady Milf encontrou espaço para ousar.

“A plataforma me apresentou um público mais diverso, com gostos diferentes.

Pude explorar novos horizontes e entender o que realmente me dá prazer.”


E se tem algo que a empolga, é o fetiche cuckold, no qual os homens sentem prazer em ver suas companheiras com outros homens.

“Sou hotwife e adoro meus corninhos, no plural! Amo como conseguem ser cavalheiros e safados ao mesmo tempo.

Venho de uma cidade onde ser corno é sinônimo de fracasso, mas nesse universo encontrei liberdade.

O prazer está em poder viver algo real, sem culpa e sem prisão.”

O dado conversa com o que a equipe do Sexlog vem observando nos últimos anos: o cuckold, antes um tema considerado de nicho, já aparece entre os cinco fetiches mais buscados na plataforma.

Para Lady, o sucesso está em saber equilibrar prazer, humor e autenticidade.

“Sou controladora, planejo tudo. Gosto de atender pedidos personalizados, criar clímax natural.

Quero que quem me assista sinta que está ali comigo, que o tesão cresce aos poucos.”

O espelho da autoestima

Além dos vídeos, Lady Milf cultiva uma relação próxima com outras mulheres que se inspiram em sua história.

“Recebo muitas mensagens de mulheres que começam a se olhar com mais amor depois que me veem. Isso me emociona.

Ainda enfrentamos muita dificuldade de nos amar, e o conteúdo sensual me ajudou a entender que o prazer não é pecado: é um direito.”

A porta-voz do Hotvips, Maíra Fischer, explica que essa percepção está se tornando mais comum. “Quando a mulher assume o próprio desejo, ela quebra um ciclo de culpa e dependência.

O prazer vira ferramenta de autoestima.

O corpo deixa de ser apenas objeto de olhar e passa a ser sujeito da experiência”, diz.

Para Maíra, essa redescoberta tem impacto direto na vida cotidiana:

“As mulheres que exploram o erotismo de forma consciente tendem a desenvolver mais confiança, comunicação e empatia nas relações. É uma reconciliação com o próprio corpo e com o prazer.”

Mais do que um nome, um movimento

Hoje, Lady Milf é sinônimo de autoconfiança e afeto. “Acredito que há um público esperando mulheres que se permitam ser quem são, sem culpa.

Sempre digo: apenas comece. O tempo é relativo e o prazer não tem idade.”

Ela agora planeja levar suas experiências para além das telas, com conteúdos voltados a ajudar outras mulheres a transformarem o prazer em estilo de vida.

“Quero mostrar que dá pra ser mãe, empresária, esposa e ainda viver o erotismo com alegria. Lady Milf é sobre isso: liberdade, coragem e amor próprio.”

Sobre o Hotvips

Hotvips é uma plataforma brasileira de venda de conteúdo adulto voltada para criadores que desejam transformar prazer em renda, com segurança, liberdade e suporte personalizado.

A plataforma reúne casais amadores, exibicionistas e pessoas comuns que encontraram na produção de conteúdo uma forma de viver suas fantasias e complementar a renda com autonomia.

Com parceria estratégica com o Sexlog, maior rede de sexo e swing da América Latina, o Hotvips aposta em inovação, transparência e no combate ao preconceito com fetiches e sexualidades diversas.