Nova geração de mulheres baianas vai mais ao médico: da ginecologia à harmonização íntima

Clinica Corpo e Mente


Clínica Corpo e Mente explica como a faixa dos 25 a 45 anos reflete novas demandas

De acordo com o Programa Nacional de Saúde (PNS), a taxa de mulheres que vão ao médico é de 82,3%, bem acima dos 69,4% registrados entre os homens.

O autocuidado tornou-se uma meta a ser alcançada, e muitas meninas mais jovens estão buscando os consultórios para fazer parte desse movimento.

Na Clínica Corpo e Mente (@clinicacorpoementevdc), referência em saúde feminina e localizada em Vitória da Conquista, o aumento foi de 40% em uma faixa etária bem específica no último ano. “Temos percebido um perfil muito consciente entre as mulheres de 25 a 45 anos no estado.

Elas estão cada vez mais informadas e dispostas a olhar para si com mais carinho”, explica a Dra. Jacque Ferraz (@drajacqueferraz), médica e diretora da clínica.

A busca por bem-estar agora integra diferentes dimensões da saúde física e emocional, incluindo a estética.

As mulheres preferem um local que tenha de tudo e respeite o tempo acelerado dos seus trabalhos e suas demandas diárias. “Aqui, na Corpo e Mente, não deixamos de lado as facetas tradicionais que a saúde da mulher precisa. Vamos desde a ginecologia e obstetrícia até ultrassom, nutrição, fisioterapia e psicoterapia”, ressalta a Dra. Ferraz.

Há, ainda, a importância e o cuidado de associar esses tratamentos ligados à saúde física com a psicoterapia.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, estima-se que mais de 70 milhões de pessoas no mundo sejam afetadas por algum distúrbio alimentar.

A Corpo e Mente, que conta uma equipe multidisciplinar, inclui psicólogos de diversas abordagens. “Isso as ajuda a construir uma relação mais saudável com o próprio corpo”, explica a médica.

A psicóloga Daniela Miranda (@psidanimiranda_vc), por exemplo, foi recentemente incorporada à clínica com a abordagem Gestalt.

A Gestalt-terapia é uma abordagem psicoterapêutica que visa ajudar os indivíduos a se tornarem mais conscientes de seus pensamentos, sentimentos e comportamentos no momento presente, promovendo uma maior compreensão de si.

Lábios vaginais e harmonização íntima são demandas mais procuradas:
Outra tendência que vem sendo observada no leque de possibilidades de cuidados com a saúde das mulheres no Brasil é a busca por procedimentos estéticos íntimos como parte de um cuidado mais amplo com o bem-estar e a valorização da autoestima.

Segundo dados divulgados em 2024 pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o país lidera o ranking mundial de cirurgias íntimas, e as labioplastias, procedimento que altera ou remodela os lábios vaginais, apresentaram um crescimento de 33% nos últimos três anos.

O estado da Bahia tem acompanhado esse crescimento. “Não só priorizamos a saúde ginecológica, mas também entendemos como essas questões impactam diretamente na autoestima.

A harmonização íntima, por exemplo, deixou de ser um tabu e passou a ser vista como uma forma legítima de autocuidado. Não se trata de vaidade, mas de uma busca por bem-estar completo, físico e emocional”, exclama a Dra. Jacque.

Muitas mulheres ainda têm receio de investir em cuidados estéticos íntimos por conta de inseguranças e informações equivocadas.

A Clínica Corpo e Mente, contudo, desmistifica alguns dos medos mais recorrentes. “Aqui usamos as tecnologias mais avançadas e o resultado estético costuma ser muito discreto, com cicatrizes quase invisíveis, principalmente quando associado a uma série de cuidados básicos, como a administração de antibióticos e anti-inflamatórios”, sinaliza. “Elas costumam sentir pouca ou nenhuma dor, que pode ser controlada com os medicamentos. A recuperação é rápida e, em poucos dias, a paciente já consegue retornar a rotina”.

A médica explica, ainda, que um mito frequente é que existe uma diminuição de sensibilidade da região após os procedimentos, quando, na verdade, acontece exatamente o contrário. Quando há retirada de excesso de pele, que é um empecilho do estímulo na região, a sensação pode ser aprimorada.

Esse movimento revela uma mudança significativa no comportamento das mulheres baianas, especialmente entre as mais jovens.

A ampliação do acesso à informação e a maior naturalização do autocuidado têm contribuído para que temas antes considerados delicados, como os procedimentos estéticos íntimos, passem a ser discutidos com mais abertura e procurados de forma consciente.

E isso reflete em uma geração que entende o cuidado com o corpo como parte essencial da qualidade de vida.