fbpx

Parceria entre Serviço de Verificação de Óbito e Banco de Olhos da Bahia pode aumentar doações de córneas no estado

Reunião da equipe de captadores – Fotos: Malu Silva e Caio Teixeira / Ascom Fesf

Na Bahia, 1.647 pessoas aguardam na fila por um transplante de córnea, mas uma nova parceria pode ajudar a transformar esse cenário.

Com efeito, representantes do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), unidade vinculada à Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) e gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), se reuniram nesta terça-feira (28) com a coordenação da equipe de captadores do Banco de Olhos da Bahia.

Porém, o encontro discutiu estratégias para ampliar as doações e garantir mais acesso aos transplantes no estado.

Para Mirela Andrade de Jesus, coordenadora do Banco de Olhos, o SVO tem um papel estratégico no processo.

Fila de espera

“Hoje temos quase 1.700 pessoas na fila do transplante, e o SVO, ao lado do Banco de Olhos, pode transformar vidas.

Serviço de Verificação de Óbitos. Foto: Malu Silva e Caio Teixeira / Ascom Fesf

Assim sendo, a parceria nos permitirá abordar as famílias em momentos delicados, oferecendo a elas a possibilidade de doação de córneas, um direito que lhes pertence.

Iniciando esse trabalho, aumentaremos consideravelmente as doações efetivas no estado”, pontuou.

A doação de córneas é um processo rápido, sem custos para a família, e não interfere na aparência do doador ou nos trâmites do sepultamento.

Cada doação tem o potencial de devolver a visão a até dois pacientes, impactando diretamente a qualidade de vida de quem espera por essa chance.

Sophia Santana, gestora de contratos do SVO, destacou a importância da integração.

“Essa parceria simboliza um avanço na saúde pública, unindo esforços para transformar momentos de dor em esperança.

Reafirmamos nosso compromisso com a sociedade, promovendo uma atuação eficiente e solidária, sempre com respeito e dignidade em todas as etapas do processo”, afirmou.

A iniciativa representa uma importante união entre diferentes setores da saúde pública, buscando não apenas atender às necessidades da fila de transplantes, mas também fortalecer a conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos na Bahia.