Reflexão sobre a Solidariedade e a Realidade Social
Por Lucas Batista
Vivemos em um mundo onde a desigualdade é uma realidade dolorosa, e muitas pessoas enfrentam o desafio diário de não ter o que comer.
Ao olhar ao nosso redor, percebemos que muitas vezes temos nas mãos o pão que poderia saciar a fome de quem mais sofre.
No entanto, nos deparamos com uma hipocrisia social que nos faz hesitar em compartilhar.
É triste perceber que, em alguns círculos, o ato de doar se torna uma forma de ostentação, uma maneira de ser visto e reconhecido por outros.
Isso me lembra da passagem do Evangelho em que Jesus alimenta mais de 5.000 pessoas com apenas cinco pães e dois peixes.
Com um olhar cheio de misericórdia, Ele não apenas saciou a fome física, mas também ensinou sobre a generosidade e a compaixão.
Se nós conseguíssemos adotar esse olhar terno e solidário, certamente multiplicaríamos o pão para aqueles que mais precisam.
O Natal já passou, mas agora nos aproximamos do Ano Novo, um momento propício para refletir sobre como podemos ser diferentes no próximo ano.
Que possamos nos lapidar e nos comprometer a viver de maneira mais solidária em 2025.
Esse desejo não é apenas meu; é um anseio compartilhado por muitos que acreditam na força da união.
Em nossa sociedade diversificada – entre irmãos católicos, evangélicos, espíritas e seguidores de tradições africanas – existe um sentimento comum: a fome só será erradicada se vivermos juntos em harmonia.
Eu mesmo experimentei momentos em que senti na pele o valor da solidariedade.
Quando a dor é genuína e pessoal, ela nos transforma; passamos a agir não apenas por obrigação, mas por amor ao próximo.
Muitas vezes agimos por egoísmo ou egocentrismo, pensando primeiro em nós mesmos.
No entanto, quando servimos à fé e ao próximo, pequenos gestos podem ter um grande impacto – seja oferecendo um copo d’água ou um simples abraço acolhedor.
Lembremos do jejum de 40 dias de Jesus: ele nos mostrou que sacrifícios sinceros podem mudar o mundo.
Convido você a refletir sobre como pode partilhar com os outros: uma fatia de pão, um quilo de alimento ou até mesmo um gesto de carinho pode fazer toda a diferença na vida de alguém.
Ao olharmos para o próximo com empatia, podemos construir uma sociedade mais humana e solidária.
Este é meu chamado nesta noite: que cada um de nós possa viver uma espiritualidade ativa e comprometida com o bem-estar do outro.
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Juntos podemos fazer a diferença!
Que Deus nos inspire a sermos melhores uns para os outros. Agradeço pelo carinho e envio um beijo no coração de cada um de vocês. Paz e bem!