Sociedade se vê invadida por informações que sinalizam a destruição do planeta

Periodicamente a sociedade dos homens se vê invadida por informações que sinalizam a destruição do planeta, como se a ira divina tencionasse purificar os costumes começando pela extinção da criatura humana.
Armageddon, cavaleiros do apocalipse e hecatombes nucleares, bem como invasão de alienígenas são propagadas por influenciadores digitais e religiosos, sem qualquer base científica ou religiosa.
Tais condutas semeiam o medo, a ansiedade coletiva e fazem da Divindade um algoz da sociedade turbulenta, por si só atormentada por inúmeras inquietações.
Numa existência estimada de quatro bilhões e quinhentos milhões de anos, o planeta já atravessou inúmeros cataclismas, superou enchentes colossais e eras do gelo que perduraram por milhares de séculos, ceifando incontáveis vidas animal e vegetal, favorecendo nas gerações seguintes o surgimento de novas espécies, mais bem adaptadas ao meio ambiente e aos propósitos da criação.
No meio dessa tormenta, as culturas desenvolveram armas, utensílios agrícolas e aperfeiçoaram ferramentas diversas, garantindo a sobrevivência da raça humana e seu périplo evolutivo no planeta.
Numa lógica de bom senso, é discutível que a Divindade, em patrocinando tantos esforços, cultura diversificada e avanços consistentes, coloque a morada de bilhões de vidas em rota de extermínio coletivo, buscando sanear o planeta e a convivência dos miasmas do mal.
A sabedoria da inteligência cósmica deixa entender que o mal é fruto espúrio da ignorância e essa só pode ser erradicada pelo esclarecimento paulatino da criatura pensante.
O erro é experiência que ensina. A queda leciona cuidados novos. A curiosidade instiga o ser a extrapolar seus limites, ampliando a faixa de conhecimento do mundo onde interage com o semelhante em pé de igualdade.
Em tudo ao seu derredor, palpita a Misericórdia Divina, que enterra a semente na cova escura para resgatar dela a árvore vetusta do amanhã.
Morre o ovo para fazer surgir a harpia poderosa ou o colibri delicado.
Cada noite, o sol apaga seu brilho num hemisfério, permitindo o triunfo da claridade lunar, ressurgindo na manhã seguinte em triunfo soberano, empalidecendo todas as lâmpadas terrestres.
Toda a natureza é um hino de equilíbrio, onde o caos aparente surge para reorganizar elementos dispersos, patrocinando novas aglutinaçôes em formatos inesperados.
Desde milênios, o planeta já vem sendo laboratório vivo de experimentos evolutivos, onde outra finalidade não é senão aquela de promover o progresso do espírito e sua destinação à felicidade, superada a materialidade que ainda embota suas percepções da realidade que o cerca.
Cativo do carro orgânico, teima em somente enxergar a vida pelos estreitos limites corporais.
Manipulado por religiosos astutos, pouco consegue discernir sobre sua estada na matéria e sua destinação após a consupção cadavérica.
Em te enxergando sob os vendavais da loucura e do fanatismo, da alienação que grassa, avassaladora, posiciona tuas antenas psíquicas para contato com a estação de Deus, buscando acalmar tuas ansiedades e corrigir tua ótica de observação da vida.
Em Jesus e por Jesus, encontrarás calmante para tuas inquietações e acrisolamento das certezas de que tudo passa, sofrendo rudes transformações, mas enquanto a barca terrestre estiver sob comando do timoneiro excelso, estaremos todos em segurança, rumando sob águas agitadas, onde o verbo D’Ele acalmará as ondas bravias, nos apontando as imensas praias da paz duradoura e da felicidade sem jaça.
Marta
Dourados/MS, 19. 10.2025
(Psicografia Marcel Mariano)

Você precisa fazer login para comentar.