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Devoção e sincretismo religioso marcam Lavagem do Bonfim

Uma democracia de raças, religiões, crenças e partidos. Assim foi a comemoração da Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira, 12 de janeiro. A festa religiosa começou às 9h, com a partida na Basília de Nossa Senhora da Conceição da Praia, logo após um culto ecumênico, que teve a presença, não só do pároco da basílica, Padre Valson Santos Sandes, mas de representantes de 30 entidades, que reforçaram o sincretismo religioso presente na Bahia.

Cerca de 1 milhão de pessoas e mais 300 baianas participaram do cortejo, que chegou por volta das 11h30 a Igreja do Senhor do Bonfim. As orações, os fieis, os turistas, o batuque, as marchinhas, o som das bandas afros, dos Filhos de Gandhy, dos grupos de samba e os grupos políticos garantiram a alegria da caminhada de 8km.

Quem participou pela primeira vez da festa religiosa ficou vislumbrado com a devoção popular. “Durante esses 8km, a emoção do povo vai contagiando quem passa. Quem tem fé vai a pé, e os baianos realmente fazem jus ao ditado, participando massivamente dessa festa. Eu fiquei extasiado com o que pude presenciar, pessoas embaixo de um sol calcicante subindo a Colina Sagrada para reverenciar Senhor do Bonfim. É realmente um momento ímpar de fé e devoção do povo baiano”, afirmo um turista.

Até o dia 15 de janeiro os baianos homenageiam o Senhor do Bonfim com missas e procissões.